quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Nunca deixe os valentões te pegarem", diz garoto de 12 anos vítima de bullying em escola em Cingapura

Após publicar vídeo sobre ofensas que recebia na escola e na internet, Theo Chen fala ao R7 sobre como é ser alvo de preconceito e o que fazer para escapar das agressões

E se você, aos 12 anos, tivesse sua vida transformada em um tormento constante por gostar de cantar, dublar e dançar, e transformar isso em vídeo? E se os valentões da sua escola e alguns "amigos" em redes sociais se sentissem no direito de te ofender por isso? Se você fosse Theo Chen, de Cingapura, usaria a internet para questionar os motivos do bullying e fazer um discurso lúcido demais para a pouca idade que tem contra o preconceito e a homofobia.

Os vídeos em que aparece dançando fizeram de Theo uma espécie de celebridade na internet. O garoto, estudante do ensino médio, se diverte com performances registradas em vídeos bem editados em que aparece dublando ou dançando sucessos de Bruno Mars, Justin Bieber e Pink!. Tanta desinibição parece ter incomodado colegas de escola e “falsos amigos” das redes sociais, como ele mesmo classificou. Theo passou a ser vítima de fofocas virtuais e agressões emocionais e verbais na escola onde estuda. 

Em um vídeo em forma de desabafo publicado no último dia 6 com o título “Gay”, Theo condena as agressões que recebeu, diz não ter mais paz para ir à escola e, com uma clareza impressionante, condena não apenas o preconceito que recebeu, mas o comportamento homofóbico. Em apenas duas semanas, o vídeo já foi visto por mais de 200.000 pessoas.

— Querem saber? Se qualquer um de vocês assistir a isso e eu me tornar gay, espero que vocês sejam cabeça aberta sobre isso, ok? Agora, eu gosto de meninas. Não penso que seja gay no momento. Não que haja algo de errado em ser gay. Não acho que a humanidade deva julgar as pessoas pela sexualidade porque não é certo.

Em entrevista ao R7, Theo fala sobre a repercussão causada pelo vídeo e como sua coragem em denunciar as agressões pode tê-lo livrado de algo pior.

Texto e entrevista: Filipe Albuquerque, do R7


E se você, aos 12 anos, tivesse sua vida transformada em um tormento constante por gostar de cantar, dublar e dançar, e transformar isso em vídeo? E se os valentões da sua escola e alguns 'amigos' em redes sociais se sentissem no direito de te ofender por isso? Se você fosse Theo Chen, de Cingapura, usaria a internet para questionar os motivos do bullying e fazer um discurso lúcido demais para a pouca idade que tem contra o preconceito e a homofobia.Os vídeos em que aparece dançando fizeram de Theo uma espécie de celebridade na internet. O garoto, estudante do ensino médio, se diverte com performances registradas em vídeos bem editados em que aparece dublando ou dançando sucessos de Bruno Mars, Justin Bieber e Pink!. Tanta desinibição parece ter incomodado colegas de escola e “falsos amigos” das redes sociais, como ele mesmo classificou. Theo passou a ser vítima de fofocas virtuais e agressões emocionais e verbais na escola onde estuda. Em um vídeo em forma de desabafo publicado no último dia 6 com o título “Gay”, Theo condena as agressões que recebeu, diz não ter mais paz para ir à escola e, com uma clareza impressionante, condena não apenas o preconceito que recebeu, mas o comportamento homofóbico. Em apenas duas semanas, o vídeo já foi visto por mais de 200.000 pessoas.— Querem saber? Se qualquer um de vocês assistir a isso e eu me tornar gay, espero que vocês sejam cabeça aberta sobre isso, ok? Agora, eu gosto de meninas. Não penso que seja gay no momento. Não que haja algo de errado em ser gay. Não acho que a humanidade deva julgar as pessoas pela sexualidade porque não é certo.Em entrevista ao R7, Theo fala sobre a repercussão causada pelo vídeo e como sua coragem em denunciar as agressões pode tê-lo livrado de algo pior.Texto e entrevista: Filipe Albuquerque, do R7


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