domingo, 12 de maio de 2013

Violência escolar aumenta com a crise



Com a crise, os pais estão menos tolerantes e não prestam a devida atenção aos filhos. Assim, com o ambiente familiar afetado, as crianças estão a tornar-se cada vez mais agressivas. O estudo é de uma psicóloga que avaliou as situações de "bullying" em escolas de Águeda.

O trabalho de Eliana Neves, que integra o Serviço de Psicologia da Câmara de Águeda, foi realizado já neste terceiro período escolar de 2013.

Foram distribuídos questionários a 211 alunos, entre os oito e os onze anos, de escolas do 1º ciclo em Águeda.

35,7% responderam terem sido vítimas da agressividade dos colegas "uma ou duas vezes" desde que recomeçaram as aulas e 34,8% queixam-se de que foram agredidos "mais de três vezes".

Elisa Neves afirma que "29% das vítimas referem ter sido agredidas através de violência física, como murros e pontapés", um modo de agressão "mais sentido pelos rapazes do que por raparigas".

Perante os resultados, a psicóloga não tem dúvidas de que se assiste a um aumento generalizado da agressividade no espaço escolar, com tendência para continuar a aumentar.

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