O encontro termina nesta terça-feira, 7, com mesa de debates: o NEPRE da escola articulando a rede intersetorial (das 8h30min às 12h); Organização da Webconferência para NEPRE/Escola (das 13h30min às 16h30min); e Organização do plano de trabalho para os NEPRE/Gered em relação às escolas (das 16h30min às 17 horas).
Participam do evento os responsáveis pelos núcleos nas 36 Gerências Regionais de Educação (Gereds) e do Instituto Estadual de Educação (IEE). O encontro está focado na implantação da Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola da SED.
A diretora de Educação Básica reforçou a necessidade de se fortalecer os núcleos das Gereds e os que já existem na maioria das 1.100 escolas da rede pública estadual, além de ampliar para outras unidades escolares. “Precisamos definir metas para se trabalhar em rede e colocar em prática tudo que já foi estudado”, declarou.
A secretária-adjunta também destacou a importância de políticas intersetoriais sobre o tema violência escolar. “Vamos socializar, ampliar e aprofundar as discussões em torno do tema em função do cenário que nos preocupa. São tempos em que vemos a juventude ceifada em função da violência em todo o mundo e vamos discutir políticas para que possamos avançar em estratégias com outros setores”, ressaltou a secretária.
A coordenadora do NEPRE na SED, Rosemari Kock Nunes, traçou uma trajetória do projeto criado pela em 2009 e da implementação de políticas públicas que resultou, em 2011, no documento Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola. Ela lembrou que foi implantado a partir de uma comissão instituída por portaria. “As violências ocorrem em vários contextos, incluindo na a educação, tanto pública como privada”, declarou.
De acordo com coordenadora, a secretaria aplicou uma pesquisa em 80% das escolas com a pergunta: como se classifica, segundo a percepção do gestor da unidade escolar, o fenômeno da violência no contexto da sua escola? Do total, 68,32% foram classificados em uma proporção baixa, seguidos de 22,65% classificados como média. Ainda, segundo a pesquisa, identifica-se nestas classificações como tipo de violência predominante o bullyng, seguido da depredação de patrimônio público.
A coordenadora do NEPRE da Grande Florianópolis, Natália Meneguetti, proferiu a palestra Mediação de Conflitos. “Mediação é um processo de negociação no qual as partes envolvidas no conflito buscam chegar a uma solução de consenso, contando com a ajuda de um mediador, imparcial, neutro, que não pode ter poder de decisão e que foi escolhido em comum acordo”, define. Para ela, “nós na educação temos condições de mediar os conflitos na unidade escolar”.
Projetos - Entre projetos e ações se destacam: o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd); o Programa de Saúde na Escola (PSE), “Crack, é possível vencer”; Bullying; isso não é brincadeira!; Escola Segura; Aviso por Infrequência do Aluno (Apoia); Aviso Maus Tratos (Apomt); Campanha de valorização da Vida - “Conte até dez , a Raiva passa, a Vida fica”; e “Paz, Essa é a atitude”.
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