segunda-feira, 13 de maio de 2013

Resgate da paz nas escolas entra em fase final de estudo na CCJR


Da Redação
Cerca de dez anos após o lançamento do livro “Violências nas Escolas”, feito pela representação da Unesco no Brasil - que tem Mato Grosso como um dos protagonistas - cerca de 8 mil jovens brasileiros, de ambos os sexos, voltam da escola para casa com todo tipo de constrangimento, muitos dos quais vítimas de bullying. Os números são do governo federal.

Para atacar esse problema nacional, em setembro último, o Ministério da Educação assinou acordo com o Conselho Federal de Psicologia para elaboração de estudo, materiais didáticos e formação de professores para combater a violência no ambiente escolar.

Em Mato Grosso, o Projeto de Lei nº 420/2011, que cria no calendário escolar a "Semana dos Amigos da Escola" recebeu parecer favorável da Comissão de Mérito e a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) finaliza o estudo do texto.

Cerca de dez anos após o lançamento do livro “Violências nas Escolas”, feito pela representação da Unesco no Brasil - que tem Mato Grosso como um dos protagonistas - cerca de 8 mil jovens brasileiros, de ambos os sexos, voltam da escola para casa com todo tipo de constrangimento, muitos dos quais vítimas de bullying. Os números são do governo federal.

Para atacar esse problema nacional, em setembro último, o Ministério da Educação assinou acordo com o Conselho Federal de Psicologia para elaboração de estudo, materiais didáticos e formação de professores para combater a violência no ambiente escolar. Em Mato Grosso, o Projeto de Lei nº 420/2011, que cria no calendário escolar a "Semana dos Amigos da Escola" recebeu parecer favorável da Comissão de Mérito e a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) finaliza o estudo do texto.

Na Semana dos Amigos da Escola deverão ser criados espaços de reflexão com participação de mestres, pais dos alunos e membros da comunidade para discussão de temas como respeito, tolerância, equilíbrio, sensatez, benevolência e as consequências do bullying, entre outros. Como complemento, atividades culturais e de recreação.

A força-tarefa pretendida pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, vai envolver oito universidades. Entre os temas que serão trabalhados dentro das escolas estão enfrentamento às drogas, gravidez precoce, homofobia, racismo, discriminação, bullying pessoal e bullying eletrônico – feito pelas redes sociais.

“A união de esforços que produzam a paz nas escolas, a partir dos governos, tem importância vital na obtenção de frutos que criem e perpetuem sentimentos de amizade e de cordialidade entre nossos jovens”, alertou o deputado Wagner Ramos, autor do PL 420. A posição do parlamentar mato-grossense foi reforçada pelo ministro: “Precisamos tratar esses temas com responsabilidade e cuidado, mas enfrentá-los no sentido de respeito à diversidade, ao outro, a valores como os direitos humanos. Os professores e alunos também precisam aprender a solução dos conflitos por meio de diálogo”, disse Mercadante.

Na pesquisa “Violência, Aids e Drogas nas Escolas”, que originou o trabalho publicado pela Unesco, foram ouvidos 2.891 estudantes, professores e pais de 17 escolas pública e 4 privadas de Cuiabá, entre 46.979 de 13 capitais e do Distrito Federal. Entre os alunos, cerca de 29% não gostam da escola, da direção, das aulas, dos demais colegas e dos professores. Pouco mais de 10% deles presenciaram armas com estudantes e professores no interior das unidades de ensino.

Fonte: O Documento

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