terça-feira, 14 de maio de 2013

Agressão a professores em SP alcança níveis alto


Agressão a professores em SP alcança níveis altosNo Estado de São Paulo quase a metade dos professores já foram agredidos de acordo com pesquisa feita com 1.400 docentes. A pesquisa foi encomendada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) que divulgou os dados da sobre a violência que é praticada dentro de escolas estaduais em 167 municípios.
De acordo com os índices 44% dos 1.400 professores participantes já sofreram violência de algum tipo em suas próprias escolas. A mais comum das agressões é a verbal, ela atingidiu 39% dos educadores docente. Seguida a ela está o assédio moral em 10%, o bullying em 6%, a agressão física propriamente dita é de 5%, a discriminação 5% e furto 5%. A mesma pesquisa, feira em 2012, revelou que 57% dos docentes acreditavam que o ambiente escolar que trabalhavam era perigoso.
A pesquisa revela que 84% dos educadores pelo menos tem conhecimento de caso de violência contra colegas nas escolas que lecionam. Outro dado é que a maioria dos professores que sofrem violências, são do sexo masculino que atuam no ensino médio, sendo que 67% já foi agredido de alguma maneira. A taxa mais baixa de violência é também para professores homens, só que no caso estes atuam como docentes no ensino fundamental um. Neste caso, um em cada quatro deles já foi violentado.
Segundo 95% dos participantes da pesquisa, o principal autor destas violências dentro das escolas é o próprio aluno, ao mesmo tempo em que eles são, contraproducentemente, também as maiores vítimas, atingindo um nível de 83% na pesquisa.
72% dos professores assistem cotidianamente a brigas entre alunos, e os mesmos, 62% presenciam ofensas aos próprios professores. Quanto a drogas, 42% dos docentes já notaram seus alunos sob o efeito de drogas. Três em cada 10 docentes observam o tráfico nas escolas. Para 15% dos educadores, as drogas são o principal motivo de tanta violência nas escolas, dado maior ainda que a desestruturação familiar, que é de 47%, a educação em casa é culpada por 49% e a falta de respeito, educação e valores dos alunos chegam a 74%.
Para eles a redução desta violência nas escolas, 35% apontam a responsabilidade dos pais ou responsáveis, 25% diz que a própria escola deveria tomar uma iniciativa. Também de acordo com a mesma pesquisa, as escolas menos violentas deste Estado, somam que em 71% delas existe algum tipo de campanha contra a violência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário