Outros 9,4% confessaram ter utilizado canais digitais para atacar ou ameaçar colegas, sendo que há uma ligeira tendência para as agressões partirem de rapazes. As vítimas são quase em proporções idênticas rapazes e raparigas.
Insultos, ameaças e humilhações através da Internet ou de outros meios digitais cabem na definição de ciberbullying estudada na pesquisa, onde se revela que o SMS e os canais de comunicação instantânea são os mais populares entre os alunos e também os mais usados neste tipo de violência, embora as redes sociais e o email também sejam recursos utilizados.
Os investigadores também analisaram esta realidade noutro universo escolar, o do ensino superior, e concluíram que aí o ciberbullying se manifesta principalmente através da difusão de fotografias íntimas nas redes sociais, consequência de conflitos entre namorados.
Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o estudo teve por base um inquérito realizado junto de 168 rapazes e 171 raparigas, alunos da região de Coimbra e Lisboa, no 6º e 8º ano. Foi o ponto de partida para uma investigação mais alargada que durante o próximo ano letivo irá incluir 2 mil alunos, em todo o país.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Cristina A. Ferreira
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