'Bully' ainda
agora estreou nos Estados Unidos (no passado dia 30 de Março), mas a
polémica em torno do documentário que faz o retrato da violência verbal,
psicológica e física que vitimiza milhões de crianças e adolescentes
nas escolas não pára. O filme recebera a classificação ‘R’ para entrar
no circuito americano – ou seja, menores de 17 anos só podiam vê-lo com
um adulto – mas o regulador cedeu.
Os estúdios The Weinstein Company, que produzem a
obra (ainda sem data de estreia para Portugal), insurgiram-se contra a
decisão da Motion Picture Association of America (MPAA) - correspondente
à portuguesa Comissão de Classificação de Espectáculos - e decidiram
distribuir o filme sem classificação etária oficial.
A
aposta poderia não ter sido ganha - já que muitos cinemas mantiveram a
classificação oficial - se, entretanto, várias estrelas não tivessem
ajudado a causa de ‘Bully', realizado por Lee Hirsch. Nomes como Meryl
Streep, que já admitiu ter sido vítima de bullying na adolescência, e
Justin Bieber pediram para que a obra fosse acessível a menores de 17
anos que, afinal, são as maiores vítimas de bullying.
Em
eco, uma acção acabou por valer mais do que mil palavras: 500 mil
pessoas assinaram uma petição que apelava à mudança. O abaixo-assinado
foi iniciado pela adolescente Katy Butler, estudante de um liceu do
Michigan e vítima de bullying. A MPAA cedeu e o filme é agora para
maiores de 13 anos.
Fonte: Correio da Manhã de Portugal
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