Era uma terça-feira do mês de maio, dia nublado, doravante quente, passe em frente à Escola Carmela Dutra do qual tenho tanta estima por ter sido a escola que primeiro lecionei ao chegar em Porto Velho em 07 de abril de 2004 e da qual fui vítima de perseguição, discriminação e bullying por parte da atual diretora que se intitula uma espécie de rainha de um condado medieval e fiquei observando tudo aquilo após conversar com alguns alunos e funcionários que estavam saindo e recordaram carinhosamente de mim.
Deixando de lado o passado, coloco à tona o descaso da atual direção e a omissão da SEDUC em relação a nossa querida escola.
Várias denúncias já foram postuladas na imprensa em relação à direção da escola. Bullying, preconceito contra a opção sexual, perseguição de funcionários, autoritarismo e apadrinhamento. Todo este conjunto negativo e desfavorável à educação pública acabou tornando a escola vítima da incompetência da atual diretora que há anos vem destruindo a marca e a glória desta instituição de ensino que já foi referência de qualidade educacional.
Começando pela evasão escolar que é altíssima. As turmas começam com 40 alunos e terminam com pouco mais de 18 e algumas com 15 e até 10 alunos. As salas de aula mais parecem saunas e desde que lá atuei como docente em 2004 e posteriormente 2008 nada mudou. A água tem gosto de ferrugem, A instituição de ensino caiu na pontuação do ENEM e do IDEB
e aprova muito pouco nos vestibulares, Lembro-me dos ônibus lotados de alunos o que já não se vê mais como em anos anteriores.
Os alunos tinham a instituição como modelo de ensino e educação escolar. Muitos professores saíram ou foram perseguidos pela a atual diretora que emitia relatórios de devolução sem o direito de defesa dos mesmos, acobertada pelo governo tirano de Ivo Cassol e posteriormente da secretária de educação Marli Cahúlla. O caso ocorrido em março entra alunas que se agrediram não foi esclarecido até hoje pela escola. A falta de estimulo, de coordenação e de harmonia são as marcas do declínio da escola que um dia se orgulhou de ser um instituto educacional estadual de referência na região amazônica.
O que mais me estranha é a Secretaria de Educação e o próprio governador Confúcio Moura manterem esta pessoa como diretora desta tão importante escola de nosso Estado. Falo-vos com autonomia de causa, pois o próprio governador esteve a par da situação da escola do qual lhe informei em algumas reuniões antes dele assumir como chefe do executivo estadual.
Até mesmo nos esportes o Instituto Carmela Dutra perdeu espaço nos últimos anos. Se é uma escola modelo, se recebe alunos de todos os cantos da cidade por que não tentar sangue novo na direção? A denúncia de Bullying relatado na imprensa da capital mostrou a insatisfação dos pais com a diretora. Em que ela se segura então? A instituição perdeu sua referência por causa da incompetência de uma gestora.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação nesta instituição. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a
atenção de alunos e mantê-los na escola. Porém não são os professores e sim a direção que se distancia da realidade e dos problemas da educação localizada.
Tem alunos na escola Carmela Dutra que não conhecem a diretora. A escola vai perdendo seu valor através de sua direção inerte, pois se aproxima do aluno, não conhece seus problemas e suas realidades e mais uma vez pergunto, por que manter esta diretora? Isso sem falar nas famílias
impregnadas por filhos cm problemas relacionados à violência, ao consumo de drogas, ao bullying. Deixo meu apelo ao senhor Governador que dê a oportunidade de vermos em seu governo (2011-2014) o Instituto Carmela Dutra voltar a ser o símbolo glorioso e modelo de educação com sangue novo na direção da escola.
Autor: Prof. Victoria Bacon
Fonte: O NORTÃO
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