Silvio Profirio da Silva - Apelidos, brincadeiras de mau gosto, comentários [maldosos/ negativos], gestos, gozações inocentes, ilustrações depreciativas, piadinhas, olhares, etc. O que, no início, é considerado apenas como brincadeira, progride rapidamente para problemas mais graves, tais como: ameaças, chantagens, humilhações, intimidações, isolamento, insultos, agressões verbais e físicas, podendo até resultar em morte.
Esse cenário reflete a atual situação das nossas escolas que estão vivenciando uma problemática, o Bullying. Tal problemática tem se refletido, continuamente, nos mais diversos âmbitos sociais e, sobretudo, no educacional. Segundo Jordão (2011, p. 1), "um terço dos adolescentes brasileiros diz sofrer agressões e intimidações na escola". Esse problema não é recente. Pelo contrário, há anos, uma ampla literatura argumenta acerca dessa questão, propondo soluções a fim de extinguir esse mal.
Contudo, ele era abordado com outra denominação [violência na escola]. Recentemente, a denominação Bullying ganhou espaço nas rodas de discussão, para aludir às atitudes violentas por meio de palavras, gestos e ações [intencionais e repetidas]. Tais atos têm como propósito se sobrepor a uma determinada pessoa/ grupo, que são concebidos como diferentes ou inferiores.
Apesar de não possuir fundamentação alguma, o Bullying faz com que nossas crianças estabeleçam julgamentos por conta da aparência, das vestimentas, da classe social, da opção sexual, da cor, da regionalidade, da religião, etc. E, por conseguinte, evidenciem sua preponderância e superioridade, por intermédio de agressões [físicas e psicológicas], chantagem, humilhações, recusa de inserção social e, até mesmo, exposições na internet [Bullying Virtual]. Tal situação ocorre tanto nas escolas brasileiras, como nas estrangeiras.
Diante desse quadro, diversos autores apontam como solução para extinguir esse mal do contexto educacional, investimentos na formação do aluno, a fim de desenvolver o sentimento de tolerância face às diferenças e, em especial, de respeito em relação ao outro, o que garante a convivência social. Nesse sentido, é primordial que nossas crianças evoluam em termos de condição humana.
Em outras palavras, em seus aspectos imateriais, o que irá propiciar a ampliação do seu relacionamento com o meio social no qual está inserido, a partir do respeito à diversidade. Referências JORDÃO, Claudia. Como vencer o Bullying? Revista Isto É. Edição N° 2160. 01.Abr.11.
Fonte: Jornal O Farol
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