A intensificação dos trabalhos do Batalhão Escolar em Goiânia, nas 1,2 mil escolas estaduais, municipais e particulares, resultou na queda de 52% nos índices de criminalidade em maio deste ano em comparação com o mesmo mês de 2010 – de 57 ocorrências para 32. A redução dentro e fora das escolas foi resultado das 17.560 palestras educativas realizadas este ano pelo Batalhão Escolar. Em maio último, o número de orientações nas salas de aulas chegou a 7.651, aumento de 51% em comparação com os quatro meses anteriores. Em fevereiro de 2011, meses antes de um atirador entrar em uma escola no Rio de Janeiro e matar 11 estudantes, o índice de violência nas escolas da capital já estava em alta. O Batalhão Escolar registrou neste período aumento de 15% nas ocorrências, em relação ao ano anterior.
Diante da tragédia que chocou o País e o aumento da violência estudantil, a Polícia Militar intensificou as ações. Pelo menos 148 militares realizaram, de forma intensificada, ações educativas e de aproximação com a comunidade para o combate a todos os tipos de violências dentro e também fora das instituições de ensino.
O comandante do Batalhão Escolar, coronel Wesley Siqueira Borges, afirmou que a preocupação aumentou após os assassinatos na escola do Realengo. Por isso, o esquema de policiamento setorizou as viaturas, ou seja, cada um dos carros atende a um grupo de 30 escolas, fornecendo socorro aos estudantes, ronda escolar e prevenção ao uso de drogas e à violência nas escolas por meio de palestras.
Viaturas
Ao todo, são 16 viaturas para cada turno de aulas. O maior número de ocorrências foi registrado no período matutino devido ao efetivo de policiais trabalhando neste período, que se estende até 12h30min. Os principais crimes cometidos são os provocados por rixas ou brigas entre os alunos e até mesmo envolvendo professores. Entre as outras ocorrências estão os furtos, lesão corporal, porte de armas e ameaças.
Coronel Wesley explicou ainda que o mais importante no trabalho da instituição é a prevenção, tanto que, em qualquer situação, o batalhão deve ser imediatamente acionado. Ele também destacou as reuniões comunitárias, com os pais, professores e população em geral de cada região. “Já realizamos mais de 23 reuniões; a polícia está mais próxima da população.”
Além do empenho do Batalhão, a Guarda Municipal também tem realizado trabalho de prevenção. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, a GM também atua nas escolas, principalmente nesta época do ano, no sentido de impedir o uso do cerol nas pipas. A Guarda recebe por dia 15 denúncias por telefone referente a problemas com alunos.
Fonte: O hoje,Lyniker Passos
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