O uso de redes sociais por jovens fez com que uma entre cada seis crianças, com idades entre seis e nove anos, já sofressem de agressões verbais ou constrangimentos da web, chamado de cyberbulling, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (2).
Desenvolvido pela fabricante de softwares de segurança AVG na Alemanha, Canadá, França, Austrália, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão e Reino Unido, o estudo mostrou que 47% das crianças entrevistadas têm uma vida “social” ativa na internet. Elas passam, em média, três horas e meia por semana conectadas.
Do total de crianças entrevistadas, 35% com idades entre seis e sete anos e 47% entre oito e nove anos conversam com seus amigos on-line. Cerca de 25% das crianças na Espanha, 20% no Reino Unido e 19% na Alemanha realizaram atos de bullying nestes encontros, segundo a pesquisa. Os jovens japoneses estão entre os mais educados.
O estudo também mostra que 56% dos pais sabem o que os filhos fazem na internet e utilizam programas de segurança no PC, mas 33% admitiram que não têm qualquer controle sobre os conteúdos acessados e as atitudes dos filhos na web.
“É preciso incluir uma cultura de segurança e de conscientização. 51% das crianças, entre seis e nove anos, usam algum tipo de rede social, 22% e-mail e 13%, mesmo menores de idade, já tem perfil no Facebook. Nós não ensinamos as crianças que o cinto de segurança é necessário? Da mesma forma, precisamos de ferramentas adequadas para o ensino sobre os riscos na internet”, afirma JR Smith, presidente da AVG.
Fonte: Consulado Social
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