Pela primeira vez a fundação internacional, criada por Bergoglio desde a época de Buenos Aires para tratar de temas de educação e formação dos jovens, trouxe o programa “Scholas Cidadania” para a Itália. Em Roma, as atividades de formação para os estudantes entre 15 e 17 anos de dez escolas públicas e privadas terminaram nesta sexta-feira (7).
Durante uma semana, o programa abordou temas como a discriminação e a indiferença, com uma atenção especial ao bullying virtual. De uma das pesquisas realizadas, emerge que 71,3% dos estudantes entrevistados encontra “indiferença” na sociedade romana, atribuindo essa percepção à educação familiar (47,7%), à mentalidade fechada (45,4%), à ignorância (31%) e ao egoísmo (44,9%). Nesse mesmo contexto, 50,2% acredita que a educação e a formação escolástica não ajudam os jovens a respeitar eles mesmos e os outros.
Em se tratando do tema da discriminação, o relatório entregue ao Papa enfatiza que 78,7% dos jovens entrevistados já presenciaram ao menos uma vez um ato do gênero, por causa do aspecto físico, da nacionalidade e da condição social. Da mesma forma, 43,3% já se sentiu discriminado diretamente e, desse grupo, 54,6% chegou a reagir fisicamente contra o bullying. (AC)
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