O Japão ocupa o quarto lugar entre os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) por taxas de suicídio, depois da Lituânia, Coréia do Sul e Hungria.
Umapesquisa recente feita pelo governo japonês aponta que estudantes tiraram a própria vida depois de serem intimidados ou difamados em redes sociais ou em grupos virtuais, através de mensagens enviadas por colegas de escola. O bullying no Japão atinge de forma cruel os jovens japoneses.
Intimidação e suicídio entraram pela primeira vez no discurso nacional japonês em 1986, quando um garoto de 13 anos enforcou-se num banheiro de um centro comercial após ser vítima de bullying.
Um dos casos mais recentes envolveu uma menina de 13 anos de idade que saltou na frente de um trem depois de suportar mais de um ano de bullying por colegas.
O Japão ocupa o quarto lugar entre os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) por taxas de suicídio, depois da Lituânia, Coréia do Sul e Hungria.
Os números globais têm caído. Os suicídios atingiram o pico em 2003 em 34.427 e caiu para 21.897 em 2016, de acordo com a Agência Nacional de Polícia.
Os números globais têm caído. Os suicídios atingiram o pico em 2003 em 34.427 e caiu para 21.897 em 2016, de acordo com a Agência Nacional de Polícia.
No entanto, os suicídios juvenis têm mantido relativamente estável desde 2007, variando de 300 a 350 por ano. Em 2016, 320 pessoas com menos de 18 anos morreram, de acordo a agência.
Quatro casos de bullying envolvendo jovens em suicídios estão sendo investigados este ano de acordo com relatos da mídia japonesa.
A intimidação continua a ser um problema grave, apesar da aprovação da legislação anti-bullying em 2013.
“Eu não acho que a lei tem funcionado de forma eficaz porque ainda existem crianças que estão escolhendo morrer por causa do bullying”, disse Tomohiro Tsubota, diretor da divisão de assuntos estudantis do Ministério da Educação.
Cerca de 224.540 relatos de bullying escolar, ou “ijime” em japonês, surgiram em 2015-2016, de acordo com o ministério.
Isso foi um aumento de 19 por cento em relação ao ano anterior – embora as autoridades dizem que parte do aumento deveu-se à maior consciência resultante da lei de 2013.
Isso foi um aumento de 19 por cento em relação ao ano anterior – embora as autoridades dizem que parte do aumento deveu-se à maior consciência resultante da lei de 2013.
Funcionários e especialistas dizem que o bullying é especialmente ruim no Japão por causa de sua homogeneidade e uma mentalidade profundamente fixa de conformidade em que as diferenças não são aceitas.
O bullying japonês difere daquele em outros países na medida em que é realizado principalmente por grupos, ao contrário de duas ou três pessoas contra um indivíduo, dizem os especialistas.
Os professores também têm sido lentos para agir, já que muitos têm visto por muito tempo o bullying como parte de disputas normais entre as crianças.
No entanto, algumas escolas estão lutando contra o problema usando o conceito de conformidade para sua vantagem. Eles incentivam os alunos a formarem sua própria “equipe de patrulha”, que promove uma cultura que evita o bullying.
Kosuke Isogai, um aluno de sexto ano e líder de uma equipe de patrulha em sua escola em um subúrbio de Tóquio, conduz os membros através da escola cantando slogans como “vamos evitar o bullying juntos” e “não vamos tolerar bullying”.
“Eu acho que o bullying não acontece aqui porque o ato de bullying em si se tornou algo que faria você ‘diferente’ dos outros”, disse Isogai.
ONDE OBTER A AJUDA :
Linha de Apoio ao Latino
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LAL TEL/FAX : 045-333-6216 (Terças e Quintas-feiras das 10:00 às 16:00 hs.)
HP: URL: http://www.lal-yokohama.org/LAL-por.htm
E-mail: yindlal@ceres.ocn.ne.jp
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E-mail: yindlal@ceres.ocn.ne.jp
Lifeline – 0800 543 354
Linha de Apoio de Depressão – 0800 111 757
Healthline – 0800 611 116
Samaritanos – 0800 726 666
Suicide Crisis Helpline – 0508 828 865 (0508 TAUTOKO). Este é um serviço para pessoas que podem estar pensando sobre o suicídio, ou aqueles que estão preocupados com a família ou amigos.
Youthline – 0800 376 633. Você também pode enviar texto 234 gratuitamente entre as 8h e a meia-noite, ou e-mail: talk@youthline.co.nz
0800 WHATSUP linha de apoio para crianças – telefone 0800 9428 787 entre 1pm e 10pm durante a semana e de 15h às 10pm nos fins de semana. Chat online está disponível das 19h às 22h todos os dias.
Kidsline – 0800 543 754. Este serviço é para crianças de 5 a 18 anos. Atendem entre as 16h e as 21h nos dias de semana.
Para mais informações, contate o Serviço de Informações e Recursos gratuito da Fundação para a Saúde Mental (09 623 4812).
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