O camisa 23 assistiu do banco de reservas a derroa dura do Palmeiras no Campeonato Paulista
por Agência Futebol Interior
São Paulo, SP, 26 (AFI) - O clima para Roger Guedes definitivamente não é dos melhores no Palmeiras. E tudo começou com o que parecia uma brincadeira, mas foi chamado de ‘bullying’ por muitos espectadores. No início de abril, o jogador perdeu uma aposta com o elenco e, de acordo com pessoas próximas, ‘não quis pagar’. Por isso foi hostilizado pelos companheiros em frente às câmeras: teve de tudo, dos pontapés até tapas – terminou com o jovem amarrado e deitado no chão.
O camisa 23 assistiu do banco de reservas a derroa dura do Palmeiras no Campeonato Paulista. Ele não começou jogando na derrota por 3 a 0 contra a Ponte Preta no Moisés Lucarelli – Baptista optou por começar com William. Quando soube que seria apenas opção, pediu para deixar a concentração em Campinas. No fim entrou em campo apenas com 25 minutos do segundo tempo, quando o placar do primeiro jogo da semifinal já estava decretado.
Esse foi a 'brincadeira' que o elenco fez com Roger Guedes no treino do Palmeiras, no início do mês
No jogo de volta, no Allianz Parque, porém, foi titular na vitória por 1 a 0 contra a Macaca, mas nada pode fazer para evitar a eliminação no estadual. Àquela altura o descontentamento de Roger Guedes estava acima do normal. Até que todo o ‘clima ruim’ do Palmeiras veio a tona nesta quarta-feira, quando o grupo já estava em Montevideo para enfrentar o Peñarol na 4ª rodada da fase de grupos da Copa Libertadores – se vencer está praticamente classificado.
Quando os jogadores se cruzaram em frente do preparador físico Omar Feitosa, Felipe Melo apontou o dedo na cara de Roger Guedes e disse: “você é moleque, me respeita, porra”. O membro da comissão técnica apenas assistiu, mas nada fez para conter. O jovem meia não se manifestou e continuou caminhando tímido. Apenas o atacante Borja tentou mudar o clima e voltar o foco para o treinamento, mas já era tarde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário