Wilson Marini
Tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa de São Paulo projeto de lei, proposto pelo deputado Rafael Silva (PDT), que cria o Programa de Prevenção ao Suicídio na rede estadual de ensino. A proposta é uma reação ao perigoso jogo Baleia Azul, que vem causando danos e até mortes em todo o mundo, inclusive no Brasil, entre adolescentes. "Precisamos dar uma resposta imediata a esse crime”, diz o deputado. “Jovens em depressão são presas fáceis”. Ele está pedindo pessoalmente aos colegas parlamentares e ao governador Geraldo Alckmin que o projeto seja transformada em lei o mais breve possível. Se for aprovado, professores serão qualificados a detectar alunos com tendência depressiva e ao suicídio, e palestras, oficinas, filmes, rodas de conversa e atenção médica deverão ser desenvolvidos nas escolas, inclusive Etecs e Fatecs.
O que é
O jogo Baleia Azul, originado na Rússia em 2015, já teria provocado a morte de mais de cem jovens, especialmente na Europa. No Brasil, a imprensa noticiou recentemente os casos de dois deles, no Mato Grosso e em Minas Gerais. O game, divulgado em redes sociais, induz os participantes a ações que incluem automutilação, asfixia e suicídio. Exige aos que se envolvem no desafio a realização de 50 atividades arriscadas e de agressão e, ao final, estimula que o participante cometa o suicídio. Segundo o Estadão, a partir do momento em que a pessoa resolve entrar no jogo, não é permitido mais sair. Os que tentam desistir sofrem ameaças de vários tipos, o que se estende inclusive aos familiares. Os relatos são estarrecedores. Os desafios propostos envolvem tarefas como escrever com uma navalha o nome do grupo criador do desafio (#F57) na palma da mão, cortar o próprio lábio e desenhar uma baleia no corpo com uma faca.
O jogo Baleia Azul, originado na Rússia em 2015, já teria provocado a morte de mais de cem jovens, especialmente na Europa. No Brasil, a imprensa noticiou recentemente os casos de dois deles, no Mato Grosso e em Minas Gerais. O game, divulgado em redes sociais, induz os participantes a ações que incluem automutilação, asfixia e suicídio. Exige aos que se envolvem no desafio a realização de 50 atividades arriscadas e de agressão e, ao final, estimula que o participante cometa o suicídio. Segundo o Estadão, a partir do momento em que a pessoa resolve entrar no jogo, não é permitido mais sair. Os que tentam desistir sofrem ameaças de vários tipos, o que se estende inclusive aos familiares. Os relatos são estarrecedores. Os desafios propostos envolvem tarefas como escrever com uma navalha o nome do grupo criador do desafio (#F57) na palma da mão, cortar o próprio lábio e desenhar uma baleia no corpo com uma faca.
Bullying
Um em cada 10 estudantes brasileiros é vítima frequente de bullying nas escolas. São adolescentes que sofrem agressões físicas ou psicológicas, são alvo de piadas e boatos maldosos, são excluídos propositalmente pelos colegas e não são chamados para festas ou reuniões. Neles, estão mais presentes sintomas de depressão, ansiedade, baixa autoestima e perda de interesse por atividades. O dado é de uma pesquisa aplicada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "O bullying tem sérias consequências tanto para o agressor quanto para a vítima. Tanto aqueles que praticam o bullying quanto as vítimas são mais propensos a faltar às aulas, abandonar os estudos e ter piores desempenhos acadêmicos que aqueles que não têm relações conflituosas com os colegas", diz o documento.
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