O
Comitê Comunitário de Prevenção à Violência nas Escolas (Copreves) está
formando em Cachoeira do Sul uma rede de apoio às escolas. Os
principais serviços nas áreas de assistência social e psicologia foram
apresentados nesta terça-feira (30), durante a reunião do grupo, que
aconteceu na 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
Conforme Chefe
de Gabinete da 24ª CRE, professora Elisabeth Biscaglia, que lidera as
ações do comitê, as escolas receberão informações sobre os serviços
gratuitos e como acessá-los para agendar atividades que vão desde
palestras até o acompanhamento individual. Elisabeth informou que, a
partir do estudo de casos de violência que aconteceram em escolas
estaduais neste ano, o comitê optou por intensificar o trabalho
preventivo. “Nossas ações terão como foco evitar que novos casos
aconteçam”, justificou.
O
comitê vai, ainda, incentivar a criação da comissão interna de
prevenção de acidentes e violência escolar (Cipave) nas escolas, que é
prevista em lei e já está em
atividade em alguns estabelecimentos de ensino. A ação da comissão é
semelhante à do comitê comunitário, porém de abrangência escolar.
Escolas como Virgilino Jayme Zinn, Rio Jacuí e Antonio Vicente da
Fontoura já estão trabalhando com grupos internos. No caso da Antonio
Vicente, por exemplo, os alunos que participaram da reunião na 24ª CRE
relataram que já estão promovendo palestras para os próprios colegas de
escola.
Participaram
do encontro na Coordenadoria 28 representantes das escolas estaduais,
Coordenadoria, Brigada Militar, Polícia Civil, cursos de Direito e
Psicologia da Ulbra e Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), da Prefeitura Municipal, parceiros no comitê.
Durante a reunião do Comitê Comunitário de Prevenção à Violência nas
Escolas (Copreves), também foram apresentados os números finais da
pesquisa executada pelos alunos nas escolas estaduais, identificando os
principais tipos de violência. Dos 395 estudantes entrevistados, 144
fizeram referência ao bullying, 90 apontaram a ocorrência de agressão
verbal, 65 falaram da agressão física, 58 citaram racismo e 38 apontaram
outras formas de violência. A conclusão do estudo foi que praticamente
todas as referências se relacionam ou podem também ser classificadas
como prática de bullying. “Além dos trabalhos feitos nas próprias
escolas, vamos incluir o tema nas formações para professores, debatendo
sobre como lidar com o problema em sala de aula”, informou Elisabeth. A
pesquisa foi feita por alunos das escolas estaduais Rio Jacuí, Antonio
Vicente da Fontoura, João Neves e Virgilino Jayme Zinn, por amostragem,
em toda a rede estadual de Cachoeira do Sul.
NOVOS PARCEIROS DA REDE DE APOIO DO COMITÊ DE PREVENÇÃO
Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS)
Funciona na Avenida Brasil, 1527
Telefone: 3724-6109
Laboratório de Avaliação e Intervenção Piscológica (LAIP)
Funciona na Rua Major Ouriques, 2284
Telefone: 3723-8185
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Fonte: Rádio Fandango
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