Uma pesquisa de opinião inédita, intitulada
"Violência contra a Juventude Negra no Brasil", realizada pelo
DataSenado, motivou a audiência da Comissão de Direito Humanos, que será
realizada nesta terça-feira, 20/11, às 09h00. O debate ocorre no “Dia
da Consciência Negra”, como uma oportunidade para a reflexão sobre o
problema do racismo no Brasil.
A iniciativa partiu do presidente da
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), senador
Paulo Paim (PT-RS). O tema será debatido entre parlamentares,
representantes da sociedade civil e do governo, e ainda por
pesquisadores especialistas no assunto.
A audiência pública será aberta à
participação popular pelos canais de atendimento do Alô Senado: por
telefone (0800-612211), pelo site do Alô Senado, e ainda nas redes sociais, seja no Twitter (@alôsenado) ou no Facebook. As manifestações serão encaminhadas à Comissão de Direitos Humanos durante realização da audiência.
O levantamento feito pelo DataSenado
investigou a opinião popular sobre as causas da violência, quem são as
pessoas mais vulneráveis e qual é a experiência pessoal dos
entrevistados em relação ao racismo. O DataSenado entrevistou 1.234
pessoas de 123 municípios do país, incluindo todas as capitais, no
período entre 1º e 11 de outubro deste ano.
Cerca de metade dos homicídios que ocorrem
no Brasil atingem pessoas na faixa etária entre 15 e 29 anos e, destes,
75% têm jovens negros como vítimas. Problema que motivou a assinatura
de um acordo de cooperação técnica entre o Senado e a Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), em fevereiro deste
ano.
A pesquisa coordenada pelo DataSenado é a
primeira ação resultante dessa parceria entre os poderes Executivo e
Legislativo, que se dá no âmbito da campanha “Igualdade Racial é Pra
Valer”. Lançada em março do ano passado pela Ministra da Igualdade
Racial, Luiza Bairros, a campanha tem por objetivos: despertar a
consciência social para o problema da discriminação e incentivar
iniciativas do Estado, do setor privado e da sociedade civil que
contribuam para o respeito às diferenças.
SERVIÇO:
O público poderá acompanhar a reunião pela
TV Senado e Rádio Senado, e ainda pelos canais transmitidos via
internet, no portal do Senado. Para participar da discussão é só acessar
um dos canais de atendimento do Alô Senado. Basta ligar para 0800 61
2211 ou enviar uma manifestação pela internet (clique aqui). O tema também pode ser debatido nas redes sociais, tanto no perfil do Alô Senado no Facebook como pelo twitter @alôsenado.
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