Enviado por Luciana Pimentel e Marcelo Almeida 9/11/2012 22:14:32
Cansada de ouvir reclamações do filho, de apenas 12 anos,
vítima de bullying (maus tratos) num colégio público, em Neves, a mãe
dele, de 41 anos, resolveu buscar ajuda e registrou queixa na 73ªDP
(Neves) contra a diretora da unidade escolar.
Segundo a mãe de criança, o filho está matriculado desde o início do
ano numa escola municipal, em São Gonçalo. Segundo ela, pouco tempo
depois do início das aulas, alguns alunos começaram a fazer ‘chacota’
com o menino pelo fato dele ter a pele muita branca.
“Meu filho é muito estudioso e quieto. Gosta de jogar video-game e
futebol, mas não consegue se enturmar com os garotos da escola e por
isso é agredido por eles. Meu filho estava com uma marca de tênis nas
costas. Foi jogado no chão e pisoteado. Quando vi aquilo, não sabia o
que fazer. Por isso resolvi procurar a delegacia”, lamentou ela,
alegando que a diretora da escola deveria ser responsável pel
integridade dos alunos.
“Eles me chamam de nerd, de CDF, branquelo e depois me agridem, me
xingam e me batem. Às vezes me batem mesmo dentro da escola, na hora do
recreio e nos intervalos”, explicou o estudante.
Diretora - A diretora da escola disse, ontem, que
vai identificar os alunos envolvidos para tomar as medidas cabíveis. “Só
depois que eu souber os nomes desses alunos poderei fazer um relatório e
enviar para o conselho tutelar”, afirmou.
A diretora desconhece que o adolescente tenha sofrido bullying dentro
da escola. Para evitar casos de violências nas escolas, o governo
estadual em parceria com os municípios, desenvolve o Programa
Educacional de Resistência à Drogas e a Adolescência (Proerd). Nele,
policiais militares especializados vão às escolas fazer palestras e
transmitir para os alunos a importância de se manter à distância das
drogas e da violência
Fonte: O São Gonçalo
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