sábado, 24 de novembro de 2012

CONCEPÇÕES SOBRE VIOLÊNCIA ESCOLAR

XXXI Encontro de Iniciação Científica

CONCEPÇÕES SOBRE VIOLÊNCIA ESCOLAR
Codificação: 1.1.12.019
Área: Educação
Orientador: Wagner Bandeira Andriola
Autor Principal: Genilria de Almeida Rios
Co-Autores:








Apresentação: Pôster   Dia: 23  Hora: 08:00  Painel: PF.12
Identificação: 1.1.12.019
Resumo:
O objetivo geral desta pesquisa foi averiguar qual a opinião dos alunos sobre a violência escolar. Num universo de 79 alunos do primeiro ano do ensino médio, a amostra contemplou a opinião de 55 estudantes. No que tange ao turno de estudo, aplicou-se o questionário com alunos que estudam no período manhã nas turmas A, B e C. Quanto ao gênero, a maioria foi formada por mulheres (n = 34 ou 61,8%) e a minoria por homens (n = 21 ou 38,2%). As idades variaram de 14 a 22 anos, sendo a média de idade igual a 16,4 anos. E quanto à opção sexual, verificou-se que todos os entrevistados se declararam heterossexuais.\r\nAnalisamos no primeiro momento atitudes que os alunos consideram como formas de violência. Segundo os dados, a maior parte dos alunos (n = 25 ou 45,5%) considera o xingamento de uma pessoa numa discussão como uma forma de violência; apelidar um colega sem que ele goste também é apontado pela maior parte dos alunos (n = 27 ou 49,1%) como uma forma de violência; falar palavrões em locais públicos é uma forma de violência para a maior parte dos alunos (n = 35 ou 63,3%); para 98,2% dos alunos (n = 54) perseguir uma pessoa porque ela não é heterossexual também representa uma forma de violência; Quando perguntados se tomar sem pedir o lanche ou o material escolar é uma forma de violência, a maior parte dos alunos (n=28 ou 50,9%) interpretou como uma forma de violência. No entanto não foi considerado violência para a maior parte dos alunos fofocar de alguém (n= 26 ou 47,3%) e “dar um gelo” em um colega (n= 32 ou 58,2%).\r\nCom o objetivo de verificar que outras formas de violência acontecem fora do ambiente escolar que podem influenciar negativamente no ambiente escolar, os alunos da EEFM Sales Campos responderam, em sua maior parte, que concordam que os problemas que acontecem em casa podem refletir no ambiente da escola (n=30 ou 54,5%); também concordam que os programas de TV como desenhos animados de lutas, filmes com cenas violência podem refletir negativamente no âmbito escolar (n=26 ou 47,3%) e que a rivalidade entre torcedores de futebol pode refletir no ambiente da escola (n=29 ou 52,7%).\r\nCom intuito de conhecermos a opinião dos alunos acerca dos comportamentos atribuídos à comunidade acadêmica que podem contribuir para o desencadeamento da violência nas escolas, fizemos algumas indagações sobre o tema. Quando perguntados se quando o professor não dá ouvido às reclamações dos alunos, isso favorece a violência na sala de aula, a maior parte dos alunos concorda que sim (n=25 ou 45,5%). Assim como para a maior parte também concorda que o desrespeito do aluno para com o professor contribui com a violência na escola (n=34 ou 61,8%). \r\nPara a maior parte (n= 39 ou 70,9%) o desrespeito a um funcionário da escola contribui com a violência na escola; assim como para a maior parte dos entrevistados (n= 33 ou 60%) o tratamento grosseiro dado pelos funcionários da escola aos alunos, contribui com a violência escolar.\r\nNo quarto tema abordado pelo questionário, procuramos saber que ações colaboram por uma cultura de paz nas escolas. Para a maior parte dos alunos (n= 36 ou 65,5%) conversar em sala de aula a respeito da homofobia contribui para uma cultura de paz. Outro ponto favorável à cultura de paz nas escolas para a maior parte dos alunos (n= 30 ou 54,5%) é o cumprimento aos funcionários e os colegas da escola. Para a maior parte dos alunos (n= 32 ou 58,2%) participar de confraternizações na escola, como, por exemplo, aniversários de colegas e datas comemorativas também representa um fator positivo para uma maior harmonia no ambiente escolar. E para todos os alunos (n= 55 ou 100%) chamar o colega pelo nome que ele gostaria de ser chamado contribui para uma cultura de paz.

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