Cerca de 70% dos professores do ensino fundamental e médio no Japão
sentem que não tem tempo suficiente para lidar com os casos de bullying
escolar revelou uma pesquisa do jornal Mainichi.
Dos 104 docentes
entrevistados (73 homens e 31 mulheres), 40% disseram que não tem
relacionamento de confiança com os pais de seus alunos, enquanto que 30%
afirmaram que as escolas como instituições não conseguem combater o
bullying. Por outro lado, 20% declararam que não existe colaboração
suficiente com a polícia e demais organizações que lidam com crianças.
No
que diz respeito à falta de tempo para enfrentar os casos de
intimidação escolar, um professor de Hokkaido citou como causa o
crescente número de estudos e reuniões organizadas pelo conselho de
educação, enquanto que outro de Fukui respondeu que a preparação para as
aulas o impedem de dedicar mais tempo aos seus estudantes.
Uma
professora de Nagasaki ressaltou que mais importante do que a realização
de estudos ou pesquisas sobre o bullying é que os professores tenham
mais tempo para conversar com os alunos e seus pais. Muitos dos docentes
se referiram às dificuldades de comunicação como um obstáculo para a
construção de relações de confiança com os pais.
Por último, um
professor de Niigata destacou o papel que os professores devem
desempenhar para enfrentar o bullying, além do que a escola pode fazer
como instituição.
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