Rio -
Em vez de tabu, problemas como violência doméstica, preconceito racial e
bullying nas escolas viraram alvos de combate e discussão com teatro.
Parceria da Prefeitura de Maricá com o Centro de Teatro do Oprimido do
Rio de Janeiro (CTO) multiplica efeitos da técnica desenvolvida pelo
teatrólogo Augusto Boal, recriando a realidade no ‘palco’ para, então,
discuti-la e buscar soluções.
O Colégio Estadual Eliziário Matta, por exemplo, fez oficina com 18
alunos, que representaram dois esquetes: ‘O Casamento’, que aborda a
violência em casa, e ‘A Verdade Nua e Crua’, sobre bullying. O trabalho
contou com ajuda dos monitores Gabriela Lopes, da Secretaria Municipal
de Educação, e Paulo Sérgio Gonçalves, da Secretaria Municipal de
Cultura, treinados no CTO.
As secretarias municipais de Assistência Social, Cultura, Educação e Saúde têm calendário de oficinas do Teatro do Oprimido até o mês que vem, quando haverá apresentação de resultados.
No Eliziário Matta, as aulas incluíram exercícios, jogos e outras técnicas elaboradas por Boal. “A intenção é usar o teatro para lidar com questões como preconceitos raciais, homofobia e violência contra a mulher. Foi muito intenso todo trabalho produtivo desse grupo”, destacou Alessando Conceição, do CTO.
Divididos em dois grupos, os alunos encenaram as peças. Cenário, figurino e falas foram propostos de acordo com os princípio do Teatro do Oprimido, que prevê diálogos mais livres e com participação coletiva, no chamado teatro-fórum. A técnica serviu para a elaboração de possíveis finais para os esquetes.
“Queremos que as pessoas pensem em alternativas para o desenrolar daquela história. Incentiva a produção, interação e participação popular, além de democratizar a cultura”, destacou Paulo Sérgio. “Na sala de aula há pessoas sendo oprimidas e outras exercendo o papel de opressoras. Através das técnicas teatrais e de exercícios de interação corporal, conseguimos melhorar o comportamento dos alunos e ajudá-los a enfrentar problemas familiares que trazem reflexos à rotina escolar”, disse Gabriela.
Fonte: O Dia
Ludimila, que estuda para ser professora, atua como mestre opressora na esquete ‘A Verdade Nua e Crua’. Ela não conhecia a técnica e aprovou | Foto: Fernando Silva / O Dia
As secretarias municipais de Assistência Social, Cultura, Educação e Saúde têm calendário de oficinas do Teatro do Oprimido até o mês que vem, quando haverá apresentação de resultados.
No Eliziário Matta, as aulas incluíram exercícios, jogos e outras técnicas elaboradas por Boal. “A intenção é usar o teatro para lidar com questões como preconceitos raciais, homofobia e violência contra a mulher. Foi muito intenso todo trabalho produtivo desse grupo”, destacou Alessando Conceição, do CTO.
Divididos em dois grupos, os alunos encenaram as peças. Cenário, figurino e falas foram propostos de acordo com os princípio do Teatro do Oprimido, que prevê diálogos mais livres e com participação coletiva, no chamado teatro-fórum. A técnica serviu para a elaboração de possíveis finais para os esquetes.
“Queremos que as pessoas pensem em alternativas para o desenrolar daquela história. Incentiva a produção, interação e participação popular, além de democratizar a cultura”, destacou Paulo Sérgio. “Na sala de aula há pessoas sendo oprimidas e outras exercendo o papel de opressoras. Através das técnicas teatrais e de exercícios de interação corporal, conseguimos melhorar o comportamento dos alunos e ajudá-los a enfrentar problemas familiares que trazem reflexos à rotina escolar”, disse Gabriela.
Fonte: O Dia
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