Decisão foi tomada pela distribuidora do documentário.
“Bully”, filme do documentarista Lee Hirsch, foi lançado na última sexta-feira (30), nos Estados Unidos, sem classificação indicativa. A iniciativa partiu da Weinstein Co., distribuidora do filme, após “Bully” receber a classificação R, que indica que o longa é proibido para menores de 18 anos.
O problema com a classificação do filme se deu pelo uso de alguns palavrões que o diretor garante que são “insignificantes” dentro do contexto maior da obra. Como o próprio diretor argumentou, a classificação é prejudicial uma vez que o filme, que aborda o tema bullying, é justamente voltado para o público menor de 18 anos. A partir da controvérsia, alguns cinemas decidiram permitir que jovens assistam ao filme, desde que na companhia de responsáveis.
“Bully” levou um ano para ser filmado e mostra a vida de cinco estudantes (e seus familiares) de três escolas diferentes do estado do Iowa (EUA). Sendo ele mesmo vítima de bullying, Hirsch optou por mostrar o impacto desse tipo de relacionamento entre os jovens que são assediados e suas famílias.
De acordo com o diretor, o bullying é sempre minimizado, como algo menos sério do que é na realidade, como se as palavras são tivessem poder. “Um grande motivo para o filme ter sido feito é mostrar que isso [o bullying] é maldoso, é ruim, é assustador e tão sério que leva muitas crianças ao suicídio”, afirmou o diretor em entrevista à Reuters.
Fonte: Cinema com Rapadura
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