Bullying é um tema importante, principalmente nos Estados Unidos, onde há uma forte cultura de "vencer pelo físico".
Filme faz propaganda pela união nacional contra 'bullies' Mas não dá para negar que os irmãos Weinstein, monstros do marketing cinematográfico, aproveitaram o assunto para causar um estardalhaço na mídia no lançamento do documentário "Bully". Bob e Harvey Weinstein compraram o filme de Lee Hirsch em 2011. Mas a dupla que criou a Miramax e hoje possui a The Weinstein Company se viu com uma encrenca nas mãos quando decidiu lançar o longa, em março passado. Divulgação Estudantes a caminho da escola em cena do documentário "Bully", do diretor Lee Hirsch Por causa da linguagem pesada, a MPAA (Motion Picture Association of America), órgão fiscalizador a serviço dos estúdios americanos, classificou o documentário como impróprio para menores de 17 anos desacompanhados. Harvey Weinstein ameaçou desligar-se da MPAA, organizou um abaixo assinado com 500 mil assinaturas e entrou com um pedido para baixar a censura. Não adiantou e "Bully" estreou nos EUA com a classificação original. Uma semana depois, um acordo foi feito. Os Weinstein removeram os palavrões mais fortes e "Bully" recebeu classificação livre. A tática deu certo: o filme rendeu cerca de US$ 3 milhões, a terceira melhor bilheteria de um documentário em 2012. |
Fonte: Agência de Notícias Jornal Floripa |
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