O caso aconteceu durante o primeiro período lectivo
e, já no início deste ano, os pais mudaram o menino da escola do 1º
ciclo da Fonte Santa para outro estabelecimento, fora do Agrupamento
Guilherme Step-hens, que acusam de ter "deixado arrastar a situação
demasiado tempo".
Os problemas começaram nas
primeiras semanas de aulas. "Ele dizia que os outros meninos eram maus,
que a professora ralhava e o punha de castigo, e não queria ir à
escola", conta um dos familiares do menino. Os pais atribuíram as
queixas ao período de adaptação à escola. Mas a situação agravou-se.
"Chorava para ir para a escola, tinha tiques nervosos, vomitava, tinha
pesadelos de noite e acordava aos gritos e, numa fase final, mordia os
próprios braços com os nervos", explica o familiar, frisando que os pais
perceberam que o menino "era vítima de outras crianças, mas a
professora não ajudava a resolver a situação". Os pais exigiram à escola
e ao agrupamento a resolução dos problemas.
Em
Janeiro, o menino foi observado por um médico, que aconselhou a mudança
de escola. Foi integrado noutro estabelecimento, está mais calmo, mas
mantém-se sob observação médica. Isabel Ferreira, subdirectora do
Agrupamento Guilherme Stephens, esclarece que "as coisas estão
resolvidas, o Ministério da Educação sabe o que se passou e a escola e a
professora agiram bem".
Fonte: Correio da Manhã
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