Medida polêmica divide opiniões dos pais em escola do Jardim das Indústrias |
Câmeras de monitoramento já viraram rotina em
casas, comércios e empresas para tentar inibir a violência. Mas uma
escola municipal de São José dos Campos foi além. A direção instalou
câmeras por todo o colégio, incluindo os banheiros masculino e feminino.
A medida polêmica está dividindo opiniões.
"É um espaço onde a gente pode se sentir à vontade", reclama a estudante Amanda. A mãe da estudante, Katia Monteiro, foi reclamar. "Incomoda as crianças. A Amanda teve problema renal com isso. E começou a prender a urina com vergonha de usar o banheiro".
No fim do ano passado, a direção da Escola Sebastiana Cobra, no Jardim das Indústrias, decidiu instalar câmeras para conter casos de violência, vandalismo, roubo e intimidação. Os pais foram convocados para uma reunião. 350, segundo a direção, teriam aprovado a medida. Seis foram contra.
As câmeras então foram colocadas em vários pontos do prédio, incluindo os banheiros feminino e masculino. É na sala da diretora, local de acesso restrito, que fica o monitor com as imagens das 16 câmeras. No banheiro feminino, a câmera só mostra os lavatórios.
Mães que foram a favor do sistema de vigilância disseram que os problemas de indisciplina diminuíram e não acham que os filhos possam ficar constrangidos. "No banheiro não causa constrangimento porque ela é colocada de uma maneira que não expõe nenhum dos alunos que entram lá", conta uma das mães. A Secretaria de Educação disse que a câmera não será retirada. "Algumas crianças, menores, às vezes se sentiam intimidadas no banheiro por alunos maiores. Muitas questões desse tipo melhoraram", explicou Glícia Figueira, da secretaria de Educação.
O Conselho Tutelar recebeu a denúncia da mãe da aluna. A conselheira disse que, a princípio, não vê ilegalidade na ação da escola. "Nesse caso, verificamos que houve um conselho de classe. Foi um acordo de que haveria a necessidade para garantir a segurança da maioria dos estudantes que sofriam questões de bullying", declarou Daniella Peneluppi, do Conselho Tutelar.
"É um espaço onde a gente pode se sentir à vontade", reclama a estudante Amanda. A mãe da estudante, Katia Monteiro, foi reclamar. "Incomoda as crianças. A Amanda teve problema renal com isso. E começou a prender a urina com vergonha de usar o banheiro".
No fim do ano passado, a direção da Escola Sebastiana Cobra, no Jardim das Indústrias, decidiu instalar câmeras para conter casos de violência, vandalismo, roubo e intimidação. Os pais foram convocados para uma reunião. 350, segundo a direção, teriam aprovado a medida. Seis foram contra.
As câmeras então foram colocadas em vários pontos do prédio, incluindo os banheiros feminino e masculino. É na sala da diretora, local de acesso restrito, que fica o monitor com as imagens das 16 câmeras. No banheiro feminino, a câmera só mostra os lavatórios.
Mães que foram a favor do sistema de vigilância disseram que os problemas de indisciplina diminuíram e não acham que os filhos possam ficar constrangidos. "No banheiro não causa constrangimento porque ela é colocada de uma maneira que não expõe nenhum dos alunos que entram lá", conta uma das mães. A Secretaria de Educação disse que a câmera não será retirada. "Algumas crianças, menores, às vezes se sentiam intimidadas no banheiro por alunos maiores. Muitas questões desse tipo melhoraram", explicou Glícia Figueira, da secretaria de Educação.
O Conselho Tutelar recebeu a denúncia da mãe da aluna. A conselheira disse que, a princípio, não vê ilegalidade na ação da escola. "Nesse caso, verificamos que houve um conselho de classe. Foi um acordo de que haveria a necessidade para garantir a segurança da maioria dos estudantes que sofriam questões de bullying", declarou Daniella Peneluppi, do Conselho Tutelar.
Fonte: VNews
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