Jo Shuter, que foi professora e diretora da academia Quintin Kynaston, em Londres, recorda, em declarações à Rádio 4 da BBC, que os funcionários tinham muitas vezes de intervir para ajudar Mohammed Emwazi a lidar com os seus "problemas de adolescente". Problemas que, segundo a antiga responsável, incluiam bullying.
"Não era um jovem particularmente sociável. Não tinha um grande grupo de amigos", lembra Jo Shuter, ao mesmo tempo que o descreve, por outro lado, como um "jovem sossegado e razoavelmente esforçado", que "deu poucas pistas de que se tornaria um terrorista assassino".
Mohammed Emwazi, ou Jihadi John como é agora conhecido, é tido como o carrasco do Estado Islâmico que aparece em vários vídeos de decapitações de reféns ocidentais publicadas na Internet pelo grupo terrorista.
As declarações de Jo Shuter segue-se às de outro antigo professor que já tinha declarado à BBC que o jovem teve terapia para gestão da raiva na academia, depois de se enolver em várias lutas durante o seu primeiro ano na instituição.
Fonte: Visão Sapo PT
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