quarta-feira, 11 de março de 2015

Aluno sofria bullying por ter pais homossexuais

Família suspeita que garoto de 14 anos foi agredido na porta da escola; Secretaria de Segurança Pública diz que "nenhuma hipótese foi descartada"


Fonte: Mogi News

Divulgação
Morte de Peterson Oliveira ocorreu no fim de semana
Claudia Irente
De Ferraz de Vasconcelos
Nos últimos dias, ganhou destaque o caso que culminou na morte de Peterson Ricardo Teixeira de Oliveira, de 14 anos, que teria sido agredido por um grupo de adolescentes, na porta de uma escola estadual na Vila Jamil, em Ferraz de Vasconcelos - pelo fato de ser filho de um casal homossexual. 

Peterson estudava desde os seis anos no local. Ele morreu no fim de semana em um hospital da região, inicialmente por aneurisma, conforme atestou um médico aos familiares e à polícia. 

Entretanto, um dos pais da vítima, Márcio Nogueira, acredita que a agressão possa ter ligação com o resultado da morte. Hipótese que, até o momento, não foi confirmada pela Polícia Civil que apura se realmente houve a agressão e se existe alguma relação entre a briga e a morte.

No domingo passado, o Mogi News divulgou detalhes do boletim de ocorrência registrado sobre o caso, além do passado violento e triste do menino com os pais biológicos. 
Conforme a informação preliminar que chegou até a Polícia Civil, o menor sofria bullying por ser filho de um casal homossexual. 
O fato, entretanto, não foi confirmado pela polícia, pela escola e nem pelo pai do menino, Carlos Laerte do Amaral.

De acordo com o relato feito à polícia, realizado na quinta-feira passada, a polícia havia recebido uma informação, via Disque-Denúncia, sobre a agressão contra o aluno. 
Um investigador foi até o local, onde nada encontrou e, posteriormente, até o hospital, sendo informado pelo médico que o menino teve um "acidente vascular cerebral (AVC), sem lesões externas ou trauma craniano". Em contato com a diretoria da escola, foi informado que o garoto e outro estudante tiveram uma "discussão", sendo ambos chamados para se reconciliarem, sem que fossem relatadas agressões físicas. 
Os dois pediram desculpas um ao outro e, em seguida, voltaram para a sala de aula. Às 10h30, o menor passou mal e foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o hospital. No fim de semana passado, morreu. 
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública informou que "o caso está sendo investigado e nenhuma hipótese está descartada". 
Ontem, o Mogi News tentou contato com a família da vítima, para obter mais detalhes. Porém, não conseguiu localizá-los.

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