O pastor e deputado federal participou do Programa Raul Gil, no SBT
Poucos dias após brigar com Thammy Miranda durante a gravação do Programa Raul Gil, o SBT divulgou trechos do quadro Elas Querem Saber com a presença do pastor e deputado federal Marco Feliciano.
Mesmo com o bate boca com Thammy sobre o direito dos homossexuais, Marco revelou ter "inúmeros amigos homossexuais" e que não é contra a lei que criminaliza a homofobia.
"O medo do movimento Cristão não são os homossexuais. Eu tenho inúmeros amigos homossexuais que frequentam a minha casa, inclusive. O problema são os ativistas, aqueles que ganham para isso. Não sou contra a lei que criminaliza a homofobia. Votaria essa lei hoje, desde que ela fosse clara", disse o pastor.
Mesmo aberto a votar a lei, Feliciano diz ser contra o casamento gay e o ódio em geral. "Eu não aceito o casamento gay. É uma opinião minha, mas eu tenho oito processos por causa disso, porque expressei minha opinião. Nunca pratiquei o ódio. Desafio alguém a procurar na minha ficha o dia em que levantei a mão a alguém, que levantei a voz a alguém", explicou.
"Como parlamentar eu apoio todos os direitos civis. Direitos, não privilégios. A minha bandeira é a da família, da moral e dos bons costumes. O país é laico, mas não é laicista. Eu estou político, mas sou pastor", contou Feliciano.
Conhecido por sua vaidade, Marco disse que sofreu bullying na infância por conta de seu cabelo e que foi criado sozinho pela mãe. "Meu cabelo é um trauma de infância. Sofri bullying no colégio porque meu cabelo era muito ruinzinho e na escola me chamavam de 'urso do cabelo duro'. Fui criado pela minha mãe, sem pai. Vejo nela uma heroína e acho que as mulheres têm que buscar todos os seus direitos", completou o deputado federal pelo PSC.
O Programa Raul Gil com a presença de Marco Feliciano vai ao ar neste sábado, 7, no SBT.
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