O processo de educação é dever do Estado e da família, além de ser um direito da criança, por isso a escola deve ser parceira neste desenvolvimento. A afirmação é do diretor do Colégio da Fundação Educacional Dr. Raul Bauab, Wagner Luiz Lopez Pedroso.
Embora possa ser praticado em diversos ambientes, a escola ainda é o maior palco do bullying. O psicólogo, junto à equipe escolar, pode realizar um trabalho de prevenção, observação e orientação ao enfrentamento, além de conscientizar os alunos e seus familiares sobre a prática e suas consequências negativas.
O papel da família é fundamental para promover um comportamento positivo, pois pode incentivar boas práticas contra o bullying desde pequeno. “Meus pais sempre me falaram para respeitar o próximo, então, eu cresci com essa conduta”, salienta a estudante Maria Eduarda Vicentini de Oliveira Romão, 14 anos.
Ela comenta que nunca sofreu ou participou de ações de bullying, mas que percebe que a sociedade trata certos temas como algo “normal” quando não deveria ser. Questões raciais, por exemplo, entram nessa pauta e ela sente a necessidade das pessoas mudarem o comportamento.
Internet
Embora sempre tenha existido nas entranhas escolares, o tema bullying começou a ser debatido com mais frequência nos últimos anos. O acesso mais fácil à informação e a mudança de cenário proporcionada pelas redes sociais podem ter trazido à tona o assunto.
O foco no universo juvenil também está em alta, de acordo com o professor coordenador do Núcleo Pedagógico de Projetos Especiais da Diretoria de Ensino de Jaú, José Carlos Côrrea.
“A Secretaria da Educação do Estado, por exemplo, pede mais participação dos jovens e isso desperta o combate ao bullying, algo que antes era mais velado vem sendo mais bem trabalhado para sua erradicação”, comenta.
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