Estadão Conteúdo
Em São Paulo, há colégios que adotaram a punição alternativa em casos de cyberbullying, caracterizado pela violência e pelo deboche feitos por meio da internet.
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Em São Paulo, há colégios que adotaram a punição alternativa em casos de cyberbullying, caracterizado pela violência e pelo deboche feitos por meio da internet. |
No Colégio Humboldt, em Interlagos, zona sul, após o episódio de violência, o aluno é levado para uma mediação com os coordenadores, que, depois, fazem uma ação coletiva na turma. "Precisamos trabalhar com todos eles, porque os papéis da cena do bullying são rotativos. Quem é hoje o agressor, amanhã pode ser a vítima”, disse Karin Kenzler, psicóloga do colégio.
No Colégio Santa Maria, o aluno que pratica o cyberbullying precisa fazer um trabalho e acompanhamento na sala de informática. "A ideia é que o estudante pesquise as consequências do que fez, reflita sobre o que sentiu e como pode ter afetado a vítima", disse Muriel Rubens, coordenador de Tecnologia.
Seis alunos já fizeram o trabalho com Rubens - todos meninos. Os casos registrados na escola foram de bullying, preconceito racial e violência de gênero. "O estudante vem para cá e, juntos refletimos sobre o que houve. Na maioria das vezes, ele não tem noção da gravidade do que cometeu, acha que está protegido na internet.
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