"Quando eu era mais nova, era difícil lidar com a marca de nascença. Em parte, eu me sentia vulnerável", conta ela
Reprodução/Instagram
"Quando eu era mais nova, era difícil lidar com a marca de nascença. Em parte, eu me sentia vulnerável", conta ela, segundo o Daily Mail. "Vivi muita agressão verbal, às vezes física, e ouvi muitos xingamentos", relembra.
A família de Paige mudava-se constantemente, por isso ela precisou explicar muitas vezes o que era aquela marca em seu rosto. No final, tantas explicações a levaram a duas coisas.
"Percebi que o bullying tinha muito a ver com o desconhecido", explica. "Eu fiquei cansada de responder às mesmas perguntas e me levantei na frente da classe e eu me apresentei. Depois, os olhares fixados em mim pararam".
Mesmo após ter ficado mais autoconfiante, Paige enfrentou dificuldades em sua carreira de atriz anos mais tarde. "Infelizmente, muitas pessoas pensam igual sobre o rosto e corpo perfeitos e eu meu rosto era bem diferente", analisa ela.
Ainda assim, ela prometeu a si mesma que não iria usar maquiagem além do que já usa no dia a dia, não iria esconder sua marca. "É parte de quem sou e não me vejo sem ela", justifica.
Por causa da rejeição no mercado cinematográfico, a atriz começou a fazer seus próprios filmes. Em 2008, Paige estrelou o filme "Road To Hell" e, aos que têm algum 'defeito' e pretendem seguir esse tipo de carreira, ela dá um conselho: "Se eu posso ser bem sucedida nessa indústria, nada pode pará-los".
Com os ensaios fotográficos do projeto, ela pretende inspirar e redefinir o conceito de beleza. "Estamos em 2016 e ser diferente é o novo normal", pontua ela. "Tenho duas caras, eu tenho essa coisa gigante no meu rosto e eu posso ser feliz".
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