MICHAEL C GRAY
Quantas vezes chegou a casa e perguntou ao seu filho "como correu a escola hoje?" Quantas vezes obteve uma resposta além de "correu bem". Nem sempre corre bem. Se olharmos para os mais recentes estudos, um terço dos jovens são vítimas de "bullying". Se assim for, não é errado concluir que mais de um terço serão agressores. Isolados ou em grupo, numa turma que compactua, são responsáveis por humilhações, agressões, maus tratos, exclusão ou ofensas feitas a outras crianças e outros jovens. Este tipo de violência que acontece em contexto escolar e de forma continuada envolve quem sofre, quem maltrata e quem não denuncia.
Paulo Costa, presidente da Associação Anti-bullying com Crianças e Jovens, sublinha a importância de os pais conversarem com os filhos: "Não digo conversar diretamente sobre se é vítima ou agressor mas podem dizer que ultimamente se fala muito de "bullying" e perguntarem como é o ambiente na escola. Não há colegas que tu vês sejam maltratados, excluídos? Através desta conversa podem ser sinalizados casos."
Paula Machado nunca imaginou que esta realidade lhe batesse à porta. O filho foi vítima de "bullying" muito antes de ela ter percebido os primeiros sinais. Passou a não querer ir à escola e as manhãs foram-se tornando cada vez mais difíceis assim que se aproximava a hora de ir para a escola. "Ele acordava de manhã a chorar e dizia: mãe como vai ser?". Chegou ao ponto de ter de tomar medicação, "para acabar o último período do 5º ano de escolaridade foi a meio de calmantes meia hora antes de sair de casa porque ele começou a fazer recusa escolar ".
Paulo Costa deixa ainda outro alerta aos pais "É preciso que os adultos reflitam sobre as suas atitudes porque muitas vezes são os próprios adultos a promover comportamentos de "bullying", comportamentos agressivos que naturalmente as crianças tendem a captar. Aquilo fica. Pode numa primeira fase não ser consciente mas vai para o subconsciente e se o adulto é de referência a criança pode pensar 'se ele fez eu também posso fazer'".
Ser um exemplo em casa pode fazer do seu filho um exemplo na escola. Estar atento aos sinais pode fazer a diferença na vida de quem mais gosta e na vida dos colegas. E se fosse o seu filho? Fosse ele vítima, agressor ou espectador, estaria disposto a intervir?
Quantas vezes chegou a casa e perguntou ao seu filho "como correu a escola hoje?" Quantas vezes obteve uma resposta além de "correu bem". Nem sempre corre bem. Se olharmos para os mais recentes estudos, um terço dos jovens são vítimas de "bullying". Se assim for, não é errado concluir que mais de um terço serão agressores. Isolados ou em grupo, numa turma que compactua, são responsáveis por humilhações, agressões, maus tratos, exclusão ou ofensas feitas a outras crianças e outros jovens. Este tipo de violência que acontece em contexto escolar e de forma continuada envolve quem sofre, quem maltrata e quem não denuncia.
Paulo Costa, presidente da Associação Anti-bullying com Crianças e Jovens, sublinha a importância de os pais conversarem com os filhos: "Não digo conversar diretamente sobre se é vítima ou agressor mas podem dizer que ultimamente se fala muito de "bullying" e perguntarem como é o ambiente na escola. Não há colegas que tu vês sejam maltratados, excluídos? Através desta conversa podem ser sinalizados casos."
Paula Machado nunca imaginou que esta realidade lhe batesse à porta. O filho foi vítima de "bullying" muito antes de ela ter percebido os primeiros sinais. Passou a não querer ir à escola e as manhãs foram-se tornando cada vez mais difíceis assim que se aproximava a hora de ir para a escola. "Ele acordava de manhã a chorar e dizia: mãe como vai ser?". Chegou ao ponto de ter de tomar medicação, "para acabar o último período do 5º ano de escolaridade foi a meio de calmantes meia hora antes de sair de casa porque ele começou a fazer recusa escolar ".
Paulo Costa deixa ainda outro alerta aos pais "É preciso que os adultos reflitam sobre as suas atitudes porque muitas vezes são os próprios adultos a promover comportamentos de "bullying", comportamentos agressivos que naturalmente as crianças tendem a captar. Aquilo fica. Pode numa primeira fase não ser consciente mas vai para o subconsciente e se o adulto é de referência a criança pode pensar 'se ele fez eu também posso fazer'".
Ser um exemplo em casa pode fazer do seu filho um exemplo na escola. Estar atento aos sinais pode fazer a diferença na vida de quem mais gosta e na vida dos colegas. E se fosse o seu filho? Fosse ele vítima, agressor ou espectador, estaria disposto a intervir?
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