Por Lauren Keiper
BOSTON (Reuters Life!) - Embora as pessoas envolvidas em bullying enfrentem o problema normalmente no ambiente escolar, um estudo nesta quinta-feira mostrou que agressores e vítimas são mais suscetíveis ao convívio com a violência em suas casas.
Famílias violentas são mais comuns entre jovens identificados com bullying, sejam os alvos ou os agressores, segundo o levantamento.
O bullying é caracterizado por agressões propositais -verbais ou físicas- feitas de maneira repetitiva por uma ou mais pessoas contra um colega. A ação é usualmente associada aos ambientes escolares.
O Centro de Prevenção ao Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), junto com o Departamento Público de Saúde de Massachusetts, analisou dados de estudantes de escolas de todo o Estado.
Massachusetts tem liderado o debate contra a prática do bullying nos Estados Unidos desde os suicídios de Phoebe Prince, de 15 anos, e de Carl Joseph Walker-Hoover, de 11 anos, em 2009.
O Estado aprovou uma legislação contra o bullying em maio de 2010, que proíbe a ação em escolas e na Internet, e exige que as escolas desenvolvam práticas para evitar o problema e para intervir se algum caso for descoberto.
Usando os dados de Massachusetts, o CDC descobriu que os bullies -os agressores- e suas vítimas reportaram serem vítimas de violência psicológica por algum membro da família ou de terem presenciado violência em suas casas com uma frequência muito maior do que os não envolvidos em bullying.
O relatório do CDC estabeleceu uma ligação entre bullying e eventos fora das escolas.
"Uma aproximação que inclua representantes da escola, estudantes e famílias é necessária para prevenir o bullying", disseram os pesquisadores do CDC.
O estudo também identificou quantidade significativa de pessoas ligadas a bullying que tinham usado álcool ou drogas recentemente.
Fonte: Jornal Extra
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