segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Palestra realizada na Uespi põe em debate o Bullying

Palestra sobre o bullying

“O Bullying é um termo recorrente e precisa ser debatido para ser combatido devido suas consequências”, afirma Mariane de Lima Siqueira, psicóloga da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), uma das palestrantes sobre Bullying no contexto universitário, que aconteceu no último dia 29 de agosto, no Laboratório de Artes da instituição. A palestra fez parte da programação da 8ª Semana do Orgulho de Ser, parceria do grupo Matizes e a UESPI através da Pró-Reitoria de Extensão (PREX).

Após uma atividade lúdica, as palestrantes Mariane Siqueira juntamente com a assistente social da UESPI Yara Barroso Nascimento apresentaram a importância de se conhecer mais o conceito de bullying utilizando conceitos de autores que estudam o assunto, formas, agentes de atuação e consequências. “O termo é utilizado para conceituar comportamentos agressivos, que se manifestam tanto de forma física, verbal, intencional e repetitiva sem motivação evidente causando dor, problemas de saúde e psicológicos e sofrimento nas vítimas. No contexto escolar pode provocar elevado índice de evasão escolar e reprovação”, expõe Mariane.

Mariane ainda relata que o contexto do bullying não é recente e que a partir dos anos 1970 foi objeto de pesquisa. “Tratava-se de um problema mundial e necessitava de orientação sobre o tema. Percebe-se relações desiguais de poder e forças e essa prática pode acontecer em vários ambientes como a escola, família, local de trabalho, vizinhança”, declarou a psicóloga. Yara Barroso, assistente social expôs que quem pratica o bullying fere princípios constitucionais como o da dignidade e que o Código Civil implica condenação seja em serviços comunitários ou até mesmo chegar à prisão.

Logo após, Yara apresentou o papel da universidade quanto formadora de cidadãos no combate ao Bullying. “A universidade pode estar contribuindo através de movimentos preventivos como palestras, ações socioeducativas, reflexões, debates, programas de qualificação permanente, buscando trazer a ética e novas metodologias capazes de fincar direitos e deveres. É necessário ter uma visão holística, analisar e enxergar os protagonistas (vítima, o agressor e o espectador) , caso seja diagnosticado casos de bullying e quem está sofrendo, não se silenciar e procurar ajuda”, pontua.

Lidiane Maria, estudante do 5º período de Pedagogia/PARFOR, uma das participantes da palestra, ressalta a importância do tema. “Essa temática me chamou muito atenção, porque vou ser professora e isso acontece no contexto da educação infantil. Temos que procurar conhecer para saber contornar quando essas situações acontecerem e lidar melhor com os alunos na sala de aula”, declara.

“Esse foi o primeiro passo para combater o bullying. As palestrantes foram felizes em suas colocações e com certeza sairemos diferentes. Precisamos romper as barreiras, os preconceitos e respeitar o outro com suas diferenças” finaliza Suelênia Reis, chefe da Divisão de Apoio ao Aluno Graduado (DAAG).

Fonte: 180 Graus

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