Durante o mês agosto toda a comunidade do Jd. Guaciara, alunos, professores, funcionários, mães e pais tornaram-se vítimas da criminalidade na porta da escola Edgard Francisco. A consequência imediata foi o aumento da evasão, professores com medo de ir ao trabalho e uma escola abandonada. Frente a essa situação a direção escolar foi obrigada a chamar uma reunião extraordinária para conversar com a própria comunidade.
No dia 4 de setembro realizamos uma reunião democraticamente conduzida no pátio da escola e após o debate, as 300 pessoas presentes chegaram à conclusão que a única saída seria chamar a atenção para o problema da violência e unificar as diversas escolas da região que também passam pelos mesmos problemas para reivindicar melhores condições de segurança.
Foto: Rose Santana
Manifestante protesta na Câmara Municipal contra a violência nas escolas de Taboão da Serra
Desse primeiro objetivo traçado organizamos um ATO, que no dia 06 de setembro parou a Estrada Kizaemon Takeuti. Foi um grande Ato que contou com a presença de alunos, professores e pais de quatro escolas: E. E. Edgard Francisco, E.E. Professora Neusa Demétrio, E.E Reynaldo Falleiros e E.E. Laurita Ortega Mari.
Após esse primeiro ATO a Comunidade atendida pela escola Edgard Francisco conseguiu uma primeira resposta, pois no dia 10 de setembro já podíamos ver policiais na porta da escola, mas como as demandas da segurança não se reduzem á simples presença de policiais na porta da escola e ainda, as outras escolas da região continuam abandonadas e reféns da criminalidade, decidimos que era preciso exigir na Câmara dos Vereadores, outras medidas que garantissem a segurança dos alunos, professores e pais em longo prazo nas diversas escolas da região.
É com esse intuito que estamos hoje aqui, pra reivindicar perante os vereadores de Taboão da Serra as mínimas condições que inibam o crescimento da violência em nossas escolas.
Exigimos:
1- Melhoria da iluminação no entorno das escolas. Com a troca das atuais lâmpadas por outras que proporcionem maior claridade, inibindo a possibilidade de assaltos.
2-Poda das árvores no entorno das escolas, pois seus galhos e folhagem encobrem a luz dos postes, o que deixa as vias de acesso muito perigosas.
3-Ampliação da Ronda da Guarda Civil Metropolitana, que esteja sob a fiscalização de um comitê da comunidade escolar para conjuntamente definirmos os horários e procedimentos mais adequados para trabalhar com o público escolar.
4-Melhoria e reforma das vias de acesso ás escolas, como o recapeamento.
Comitê Contra a Violência
Fonte: Jornal Taboanense
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