RECORD PT
Ainda há muita discriminação no universo gamer
Ao contrário do que se possa pensar, o universo dos videojogos é tudo menos um mar de rosas. De resto, alguns dos graves problemas da sociedade acabam, inevitavelmente, por chegar a este mundo. Do bullying à discriminação racial, passando pelo incitamento ao ódio religioso, há muito "lixo" por esses servidores fora. E um dos problemas que tem sido debatido é a descriminação de género. Apesar de estarmos em 2017, ser mulher e tentar entrar no cenário competitivo, nomeadamente nos eSports, é complicado...
Insultos, comentários despropositados e até assédio sexual são constantes quando do outro lado do monitor ou da televisão se apresenta uma mulher. Aliás, é por este motivo que se têm organizado cada vez mais competições de eSports apenas para mulheres. Apesar disto significar precisamente o persistir de um grave problema, tem ajudado a que um mundo eminentemente masculino, se comece a vergar à dura realidade - elas jogam a qualquer jogo tão bem como eles.
"É bom que estas provas existam, porque nos permite evoluir e mostrar o nosso talento. Contudo, fica provado que existe machismo e que ainda é cedo para que as mentes se abram e todos compitam no mesmo lote", diz Sherry "Sherryjenix" Nhan, jogadora profissional de Street Fighter, à Kotaku.
"Muitas de nós jogavam com perfil de homem, uma vez que se assumíssemos ser mulheres, rapidamente chegavam os insultos e aquelas frases feitas tão típicas dos homens", realça T.L. Taylor, professora no MIT.
As mentalidades vão evoluir, mas por agora enfrentamos este contra-senso: apesar de estarem munidos da mais recente tecnologia e viverem num universo de modernidade, grande parte dos integrantes deste meio ainda se comporta como um homem das cavernas.
Segue o Record Gaming no Facebook - https://www.facebook.com/RecordGamingPT
Envia as tuas questões para – joaoseixas@record.pt
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário