quinta-feira, 18 de abril de 2013

Violência em escola onde alunas brigaram é comum, dizem pais

Duas estudantes de Paulínia trocaram tapas e pontapés dentro da escola.

Até uma cadeira foi arremessada durante a briga das adolescentes.


Do G1 Campinas e Região

A briga entre duas alunas com tapas e pontapés na Escola estadual Padre José Narciso Vieira Ehrenberg, em Paulínia (SP), na quarta-feira (17), não é um ato isolado, segundo pais e vizinhos da unidade.  Violência entre jovens tem ocorrido principalmente do lado de fora do prédio, relatam.“Está sendo comum. A noite é mais constante”, disse o vigilante Luiz Márcio Pereira, vizinho da escola.
Segundo ele, as brigas ficaram mais frequentes depois que a saída dos alunos ser transferida para os fundos do imóvel e não mais na parte da frente.“Briga do lado de fora acontece muito”, disse a auxiliar de cozinha Kátia da Silva Bezerra, que tem filhos no local.
A cabeleireira Rosângela Alves de Souza disse que foi informada de brigas na unidade, mas em anos anteriores. “Já ouvi relatos de aluno que agrediu a professora”, afirma a cabeleireira.
Sobre a briga entre as alunas nenhum boletim de ocorrência havia sido registrado na Polícia Civil de Paulínia até as 8h desta quinta-feira (18).
A Secretaria Estadual da Educação informou que vai apurar a conduta do professor, que pouco fez para apartar a briga das estudantes.
Outra agressão
Em abril de 2011, uma professora da unidade de ensino foi agredida ao pedir que dois alunos parassem de brigar. Na época, foi registrado um boletim de ocorrência, no qual é relatado que em uma discussão entre dois alunos, a professora pediu que os jovens não se agredissem.
Um deles quis sair da sala, mas a professora tentou impedir. O adolescente, então, empurrou as carteiras e deu dois socos no rosto dela.

Conselho Tutelar
Segundo a conselheira Daniella Barreto, membro do Conselho Tutelar de Paulínia, o ato infracional e de indisciplina escolar foge da atribuição do órgão. “O que o conselho faz são estatísticas e encaminhamento para os órgãos de atendimento”, explica.  No caso da briga, Daniella afirma que o caso deverá ser resolvido na Vara da Infância. “O que será oferecido por parte do conselho é atendimento a família, atendimento posterior a esses adolescentes”.



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