segunda-feira, 15 de abril de 2013

Alunos participam de reuniões para discutir violência nas escolas, em RO


Polícia Militar realiza reuniões em Ji-Paraná, Cacoal, Porto Velho e Candeias.

Encontros ocorrem no horário oposto ao das aulas. 


Do G1 RO

Alunos durante a reunião (Foto: Gustavo Rebouças/G1)Alunos durante a reunião (Foto: Gustavo Rebouças/G1)
Alunos do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio da escola estadual José Francisco dos Santos, em Ji-Paraná (RO), se reúnem duas vezes por semana para discutir assuntos como drogas, violência e bullying. O programa Jovens Construindo a Cidadania (JCC), é coordenado pela Polícia Militar, cerca de 17 jovens participam das reuniões.
O modelo do programa Youth Crime Watch of America (YCWA) tem origem nos Estados Unidos em 1979. Em Rondônia, foi implantado em 1999 e está presente também nos municípios de Candeias do JamariCacoal e Porto Velho. Em Ji-Paraná, o trabalho teve início em 2012. O objetivo é integrar a polícia com a escola e a comunidade na prevenção do crime por meio de discussões sobre drogas e bullying nas unidades educacionais
Bruna Augusto Nis, de 15 anos, conta que alguns colegas da escola a chamam de 'velha', pois a estudante possui uma mecha branca no cabelo. Bruna se diz incomodada. "Essa mecha é de nascença e mesmo assim eles me apelidaram. Os professores chamam a atenção deles e só assim me deixam em paz", comenta Bruna que afirma não considerar a atitude como bullying, mas acha que os apelidos podem dar início a reações como agressões físicas.

As reuniões acontecem em horários opostos às aulas. “O JCC é um programa preventivo. Além de trabalharmos a parte psicológica dos alunos, nós ministramos palestras sobre doenças, armas, sobre o bullying e toda a forma de violência na escola”, explica o coordenador do programa em Ji-Paraná e soldado da Polícia Militar Sidney Trindade Macedo.              
Para a participante do JCC, Thalia Gonçalves Inácio, resolver os problemas de bullying é o grande objetivo do programa. “Já presenciei alguns casos (de bullying) na escola, de colegas apelidando os outros. O programa pode ajudar a melhorar o ambiente em sala de aula”, comenta a aluna de 12 anos.

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