sábado, 6 de abril de 2013

Pesquisa aponta violência escolar


Rondas da Polícia Militar ampliam segurança nas escolas / Foto Arquivo

Segundo a última pesquisa do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), feita em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os conflitos entre alunos, uso de drogas e álcool, falta de funcionários e a pobreza generalizada são apontados por professores e delegados da entidade como as principais causas da violência nas escolas. As estatísticas, divulgadas no final do ano passado, só confirmam o que as cidades presenciam no cotidiano, especialmente nas unidades que compõem a Rede Estadual de Ensino.
Em Mogi das Cruzes, por exemplo, em 2012 uma supervisora de alunos da Escola Estadual Doutor Deodato Wertheimer, ao tomar conhecimento de que uma adolescente que estuda na unidade, de 15 anos, estaria se comportando mal em sala de aula e que teria, inclusive, deixado o local, foi até a estudante para repreendê-la. A funcionária contou à polícia que a menina desferiu socos contra o peito dela e que, por isso, perdeu o equilíbrio e caiu.
Também no ano passado, a vice-diretora da Escola Estadual Dora Peretti de Oliveira, no Distrito de César de Souza, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher. A funcionária teria sido agredida pelo pai de um aluno.
A pesquisa da Apeoesp aponta que 87% dos mais de 700 entrevistados disseram já ter tomado ciência de algum tipo de violência em escola e os casos mais comuns são agressão verbal (96%), atos de vandalismo (88,5%), agressão física (82%) e furtos (76,4%). (Sabrina Pacca)

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