Um vídeo postado na rede social Facebook mostra imagens de uma briga num colégio de Marechal Cândido Rondon. Duas alunas entram em conflito e partem para agressão física. As duas puxam o cabelo uma da outra e trocam socos. Colegas das estudantes também entram na briga.
Uma mulher vestida de jaleco aparece nas imagens tentando conter a discussão mas não tem êxito porque as agressões continuam. A briga que começa na calçada segue para o meio da rua e até atrapalha a passagem de um automóvel. As meninas voltam para a calçada e continuam com chingamentos. Na manhã desta sexta-feira (05) o vídeo estava com 16 compartilhamentos e 47 pessoas haviam curtido. A publicação foi feita na quarta-feira (03).
Analisando as imagens, percebe-se que as adolescentes saíram de um colégio e foram para outra instituição de ensino. Por motivo de preservação de imagem não informaremos o nome dos envolvidos na briga e nem o nome da instituição de ensino.
Segundo a direção da escola onde estudam as menores envolvidas no caso, do ponto de vista educacional há muitas falhas. “O problema começa na falta de acompanhamento dos pais com a vida escolar dos filhos. Os pais precisam ser mais participativos na vida das crianças, jovens e adolescentes. A responsabilidade é dos pais. Os pais são responsáveis pelos filhos. É preciso mais comprometimento”, disseram. “Uma orientação é para que prestem atenção nas cadernetas de recados dos filhos para saber se realmente estiveram na escola. O uso do uniforme também é muito importante pois gera uma identificação mais fácil e pode-se ver quem está na rua em horário de aula ou que permanece na rua depois que a aula terminou. A escola pode chamar os pais e conversar sobre os problemas mas são eles quem devem cobrar mais responsabilidade dos filhos e orientá-los sobre horários e impor mais limites”, disseram.
De acordo com a presidente do Conselho Tutelar de Marechal Cândido Rondon, Joana Brito Freiberger, o conselho atua em conjunto com a escola e o papel é orientar. “Realizamos palestras e sempre que somos solicitados por uma escola comparecemos para buscar uma solução e orientar. Violência gera violência. Os pais precisam ser exemplos aos filhos. A escola é um lugar para aprender e não gerar atrito. Se houver algum problema de relacionamento entre alunos deve-se informar a direção e não partir para agressão e resolver com força física. Antigamente as meninas não se envolviam em brigas e hoje tudo isso mudou. Esses problemas também acontecem dentro das escolas e é cada vez mais difícil o professor contornar todas essas situações. Vários foram os fatores que contribuíram com essa mudança que temos hoje”, ressaltou. Ao invés da agressão, o correto é agir com atitude. Atitude de ser diferente e não responder com violência. Consideramos tudo isso como lamentável. Educação deve começar em casa. As diferenças podem ser resolvidas com o diálogo, a agressão é a pior forma”, completou.
Fonte: Aqui Agora
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