quarta-feira, 7 de março de 2012

Conferência regional reúne mais de 200 pessoas

Crianças, educadores e autoridades se reuniram na Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente
Crianças, educadores e autoridades se reuniram na Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente
 
Divulgação

Crianças, educadores e autoridades se reuniram sábado (03) na IV Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente para debater sobre as políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente, de modo a assegurar seus direitos.

O evento foi realizado por intermédio dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) da Região de Piracicaba, vinculada à Secretaria Municipal de Ação Social de Rio Claro, e também contou com a presença de outras cidades como Araras, Ipeúna, Leme, Santa Gertrudes, Piracicaba, Limeira, Santa Maria da Serra e Elias Fausto. Dentre as autoridades presentes estavam a vice-prefeita Olga Salomão e os vereadores municipais Raquel Picelli e Sérgio Desiderá.

“Devemos lutar por aquilo que é bom, e o que não está bom devemos lutar para que não exista”, disse a vice-prefeita Olga Salomão. Rodrigo de Rezende Nunes, representante da cidade de Araras, ressaltou a importância da presença dos municípios para que as propostas aprovadas possam chegar à Conferência Estadual. “O objetivo da Conferência é tornar o mundo um lugar mais acolhedor para nós”, disse Francisco Ramos dos Santos Neto, representante da criança e do adolescente.

Segundo a palestrante Débora Cristina Fonseca, “participar de uma conferência é propor formas de mudar a realidade e intervir nas políticas públicas; e é também trabalhar de certa forma o controle de efetivação, ou seja, efetivar a política de atendimento à criança e ao adolescente, participando da sua elaboração, e fiscalizando se elas estão sendo cumpridas depois”.

Dentre os assuntos pautados estavam: a criação de novos espaços do ambiente escolar para que os jovens e crianças possam participar do processo de desenvolvimento da educação municipal; a participação do menor em discussões e debates, a fim de conhecer com profundidade os direitos e deveres, tornando a escola um lugar prazeroso; promover o estudo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para que se conheçam as normas e regras das escolas, o regimento interno e o plano escolar juntamente com a comunidade; a melhoria da estrutura física e de instalações das escolas estaduais; garantia de vagas na creche, prevenção ao bullying; criar caixa de sugestões e reclamações nas escolas; aumento e a qualidade do transporte gratuito para crianças e adolescentes.

Fonte: Jornal Cidade

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