Registro de um caso em uma escola estadual envolvendo um
Maurício Borges - Tribuna do Norte - Diário do Paraná.
Crédito: Sérgio Rodrigo, da Tribuna do Norte - Diário do Paraná
menor, teve ampla repercussão entre professores
A violência nas escolas, tendo os professores como vítimas, foi debatida em reunião realizada na noite de anteontem, no salão nobre da Prefeitura de Apucarana. O evento havia sido convocado há alguns dias pelo Conselho Tutelar, mas um caso de agressão de um menor a uma professora, no mesmo dia, acabou acirrando ainda mais a discussão.
A agressão, conforme relata a conselheira tutelar Priscila Pedroso, ocorreu numa escola na zona sul. Ela diz que o caso envolveu um aluno de 13 anos, da 6ª série, e foi atendido pela conselheira Izamara Vanessa Holak. “Trata-se de um garoto que apresenta problemas de indisciplina e que reagiu ao ser repreendido”, comentou.
Para o comandante regional da Patrulha Escolar, tenente Dejair Budkevitz, o incidente não foi grave. “O menor apenas segurou a professora pelo braço e ela nem quis representar contra ele”, informou, acrescentando que a educadora relevou o caso, por que o aluno faz uso regular do medicamento Ritalina, indicado para hiperatividade.
A reunião, promovida pelo Conselho Tutelar, teve a presença de representantes da Guarda Municipal, Patrulha Escolar e Ouvidoria do Núcleo Regional de Educação, e tinha como principal objetivo definir as demandas de atendimento na área de segurança. Porém, na discussão, professores manifestaram sua preocupação com ofensas e ameaças da parte de menores.
O tenente Dejair ponderou que casos de agressão verbal acontecem nas escolas, mas situações de agressão física não existem. “Desde a criação da Patrulha Escolar, há mais de 5 anos, nunca houve registro de vias de fato”, frisou ele, lembrando que palestras de valorização da cultura da paz tem sido feitas nas escolas.
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