Pais, alunos, professores e servidores da Escola Estadual General Penha Brasil, se reunirão no próximo sábado (24), a partir das 8 horas, na frente da escola, para pedir paz. A equipe gestora já desenvolve um trabalho de combate ao Bullying, e agora quer compartilhar com a sociedade os bons resultados que o diálogo pode promover.
“A participação da família na vida da criança é fundamental para que a ação de combate à violência funcione efetivamente. Nas nossas reuniões de pais e mestres, sempre enfatizamos que os pais devem conversar com os filhos, devem ensinar que a violência não traz nada de bom. Hoje nós conseguimos, por meio do diálogo, que a paz se estabelecesse no ambiente escolar. Uma vitória”, explicou a gestora, Dilma Coutinho.
Vestidos de branco, a comunidade escolar irá percorrer as ruas próximas à escola, indo pela Avenida Major Williams e passando pela frente da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth.
Depois, haverá um momento de entretenimento com a comunidade escolar com música, dança e brincadeiras. Ao longo do ano letivo, os alunos desenvolvem diversos trabalhos em sala de aula trabalhando o tema, com a confecção de cartazes e panfletos.
As escolas da rede estadual de ensino adotam diversos projetos de combate à violência, os quais têm mostrado bons resultados. “A Secretaria de Educação tem se preocupado com a questão da violência nas escolas e por isso estamos buscando novas estratégias para disseminar a cultura de paz nas instituições de ensino. Entendemos que este é um trabalho que deve ser desenvolvido de forma integrada entre escola e comunidade”, destacou Madalena Moraes, chefe da Divisão de Desenvolvimento Psicossocial Escolar da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD).
A Escola Estadual General Penha Brasil, fica na Rua Juscelino Kubstchek, 926, no bairro Aparecida. Hoje são atendidos 460 alunos, da 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental, nos turnos matutino e vespertino.
JUSTIÇA COMUNITÁRIA
Lançado em 2010 na Escola Estadual Lobo D´Almada para mediar relações entre pessoas afetadas por conflitos, dar assistência a toda comunidade, (alunos e sua família), o Programa Justiça Comunitária realizado pela SECD em parceria com o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), usa a prevenção e resguarda os adolescentes da violência dentro e fora da escola, como o bullying, pedofilia e agressões de grupos.
O Programa oferece orientação aos alunos, por meio de palestras que alertam sobre violência nas escolas, além de oferecer atendimento do Tribunal de Justiça, com mediadores e profissionais voluntários da educação, capacitados pelo TJ para atender as necessidades das escolas, professores e comunidade em geral.
Na prática, o Programa funciona da seguinte forma: ao surgir algum conflito, será convocada a Câmara Conciliadora, composta por mediadores. São pedagogos, advogados, psicólogos, psicopedagogos, religiosos, entre outros profissionais. A Câmara vai convocar as partes envolvidas, escutá-las e tentar resolver o conflito evitando, quando possível, que o caso chegue de fato à justiça.
Fonte: BV News
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