O secretário municipal de Assistência Social, Clóvis Mello, negou ontem (21) que tenha “constrangido, difamado ou praticado qualquer tipo de ofensa”, segundo suas próprias palavras, e se disse vítima de perseguição por parte da coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Adriana Tognoli, que o denunciou, através de termo circunstanciado, pela prática de bullying.
“Nos últimos seis meses, conversei com ela no máximo duas vezes, sem nunca tê-la desrespeitado”, disse o secretário à imprensa ontem à tarde (21) logo após deixar a Delegacia Seccional da Polícia Civil, onde prestou depoimento por mais de uma hora e meia. O teor das declarações oficiais não foi revelado.
Mello também classificou como “vagas” as alegações apresentadas por Adriana na denúncia. Segundo o secretário, a coordenadora afirmou não ter sido convidada para uma confraternização entre os funcionários da pasta. “Não é que ela não tenha sido convidada. Sequer realizamos tal festa”, se defendeu.
O secretário também disse ter ficado surpreso com a denúncia, afirmando ter dado todo suporte físico para Adriana tocar o projeto e não questionando, segundo ele, as muitas faltas da coordenadora.
“Ela tem uma sala própria, com ar-condicionado, telefone e computador completo, além de um carro exclusivo. Em um ano a frente do projeto, ela teve 15 faltas justificadas através de atestado e que nunca questionei. Ela também faltou outras cinco vezes sem justificar, mas ainda assim deixei passar”, falou Mello.
Ele ainda se intitulou como vítima no caso e confirmou que deixa a pasta no início de abril para concorrer a uma cadeira na Câmara. Ex-vereador, Mello é filiado ao DEM (Democratas).
Fonte: Diário de Marília
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