Casos de bullying, fenômeno que só ganhou mais atenção no ambiente escolar recentemente, estão cada vez mais frequentes. Mãe de adolescente de 17 anos denuncia o fato que vem ocorrendo com o filho, em escola estadual de Uberaba.
De acordo com a mãe Gláucia Araújo, o filho sofre assédio escolar (bullying) desde os 14 anos e até hoje a situação não foi resolvida. “Tudo começou em uma escola do município, há três anos. Na época, o colega de classe do meu filho ficava lhe aborrecendo e, na oportunidade, cheguei a procurar a diretoria, mas nada foi feito”. Desta vez, a situação se repetiu, com apelidos pejorativos e brincadeiras inconvenientes e o filho de Gláucia tem enfrentado sérios problemas.
“Não vou deixar que as coisas aconteçam sem punição. Meu filho está passando por tratamento psicológico e, além disso, está perdendo a vontade de ir para escola. Estou com receio de que o rendimento escolar dele caia nos próximos meses”, comenta a mãe.
De acordo com Gláucia, ela já esteve na escola para expor a situação para a diretora, que prometeu ter uma conversa com o aluno que está causando o incômodo e com os seus pais. Entretanto, a mãe disse que vai até uma Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) para lavrar um boletim de ocorrência e futuramente procurar a justiça, pois o tipo de agressão é por racismo.
A Superintendente Regional de Ensino, Vânia Célia, explica que quando a criança ou o adolescente pratica o bullying, nem sempre tem a intenção de prejudicar o colega. Mas em resposta a esta situação, ela afirma que o Estado está disposto a ajudar nestes casos, através de atividades educacionais, quando professores alertam os alunos sobre o bullying. “Porém, a solução vem através de conversa entre os pais e o Conselho Tutelar”, afirma Vânia. No entanto, a Superintendente alerta que caso a escola não resolva o problema, os pais podem procurar a ajuda da Superintendência Regional de Ensino.
Fonte: Jornal da Manhã
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