Mais de metade dos docentes já pensaram em deixar o ensino (Reuters)
A maioria dos professores britânicos acusa os pais de serem responsáveis pelo mau comportamento dos alunos nas escolas.
Uma sondagem realizada pelo Guardian Teacher Network, a que responderam cerca 1922 docentes, dá conta que 50 por cento consideram que os alunos são hoje mais impertinentes do que quando entraram na profissão e 81 por cento destes consideram que o falhanço dos pais em cumprir o seu papel e a desagregação da família nuclear estão na base desta situação.
Sobre os pais, cerca de metade dos professores inquiridos especifica que estes os apoiam menos do que quando ingressaram na profissão. Entre si que assim pensam, 79 por cento atribuem esta mudança a um declínio das competências parentais; 65 por cento afirma que o valor dado à educação pelos pais diminuiu e 59 por cento sustenta que os horários cada vez mais longos de trabalho estão a afastá-los dos filhos.
O crescente mau comportamento dos pais é também apontado como uma das razões da vontade em mudar de profissão. 52% dos inquiridos admitem que já pensaram nessa hipótese e 30 por cento destes apontam os pais como o principal motivo. Metade apresenta como razão o mau comportamento dos alunos, mas são ainda mais (62%) os que responsabilizam a “excessiva interferência do governo nas escolas”: é o principal factor que os levou já a pensar mudar de profissão.
Na plataforma dirigida aos professores criada pelo jornal britânico The Guardian, multiplicaram-se frases como estas: “Eu adoro ensinar, mas...”; “ É o melhor trabalho do mundo, mas...”. Apesar das dúvidas, 71 por cento afirmam que ainda gostam da sua profissão. Mesmo que 90 por cento consideram que existe um problema de bullying sobre os professores. Dois terços consideram que a administração é o principal agressor; 53 por cento apontam os pais, 40 por cento os alunos e 35 por cento outros professores.
Depois de analisar as respostas recebidas, o Guardian concluiu a mensagem que se sobrepõe nesta sondagem: “É o apelo dos professores a que sejam tratados como profissionais em vez de continuarem a ser infantilizados por filosofias políticas e medidas governamentais de curto prazo”.
Sobre os pais, cerca de metade dos professores inquiridos especifica que estes os apoiam menos do que quando ingressaram na profissão. Entre si que assim pensam, 79 por cento atribuem esta mudança a um declínio das competências parentais; 65 por cento afirma que o valor dado à educação pelos pais diminuiu e 59 por cento sustenta que os horários cada vez mais longos de trabalho estão a afastá-los dos filhos.
O crescente mau comportamento dos pais é também apontado como uma das razões da vontade em mudar de profissão. 52% dos inquiridos admitem que já pensaram nessa hipótese e 30 por cento destes apontam os pais como o principal motivo. Metade apresenta como razão o mau comportamento dos alunos, mas são ainda mais (62%) os que responsabilizam a “excessiva interferência do governo nas escolas”: é o principal factor que os levou já a pensar mudar de profissão.
Na plataforma dirigida aos professores criada pelo jornal britânico The Guardian, multiplicaram-se frases como estas: “Eu adoro ensinar, mas...”; “ É o melhor trabalho do mundo, mas...”. Apesar das dúvidas, 71 por cento afirmam que ainda gostam da sua profissão. Mesmo que 90 por cento consideram que existe um problema de bullying sobre os professores. Dois terços consideram que a administração é o principal agressor; 53 por cento apontam os pais, 40 por cento os alunos e 35 por cento outros professores.
Depois de analisar as respostas recebidas, o Guardian concluiu a mensagem que se sobrepõe nesta sondagem: “É o apelo dos professores a que sejam tratados como profissionais em vez de continuarem a ser infantilizados por filosofias políticas e medidas governamentais de curto prazo”.
Fonte: Público.PT
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