A atriz do seriado Glee, Lauren Potter, contou numa entrevista que foi vítima de bullying na escola.
A atriz que tem Síndrome de Down espera que sua interpretação como Becky Jackson na série de sucesso, Glee, esteja ajudando os jovens a compreender que ninguém gosta de ser maltratado porque tem uma deficiência ou porque é diferente. Ela admite que ainda tem sonhos em relação a sua adolescência atormentada. Ela relembra, “As crianças na escola primária ficavam me empurrando e me fizeram comer areia. Os meninos andavam atrás de mim, me provocando. Um dia, finalmente, tomei coragem e disse a todos eles para que “crescessem”.
Potter, 20 anos, está ajudando na campanha “Abilitypath” para ajudar a acabar com os insultos de crianças que apresentam alguma deficiência.
“Estou participando dessa campanha porque esta é uma grande organização e a questão do assédio moral deve parar”, diz Potter. A organização “Abilitypath” tem grandes recursos para as famílias e está empenhada em acabar com o bullying. “Eu sei que posso ajudar a trazer a atenção para eles.”
Potter e sua mãe, Robin Sinkhorn, aderiram à campanha em parceria com a Special Olympics e Best Buddies. A organização divulgou um relatório chamado “Walk a Mile in Their Shoes”, que mostrou como as crianças com deficiência têm mais probabilidade de ser alvo de bullying nas escolas do que a população em geral.
“Muitas vezes, os pais nem sequer sabem que seus filhos estão sendo intimidados”, diz Sinkhorn. “Essa é uma das razões para acabar com o bullying atráves de campanhas”, completa a mãe de Potter.
“De acordo com sua experiência em relação ao bullying, Potter diz: “Recentemente algumas meninas disseram pelas minhas costas,” retardada”, isso é muito doloroso. “É também por isso que apoio pelo fim dessa palavra”. E ela vê problemas ao ator Charlie Sheen usar excessivamente a palavra na internet, TV e rádio: “Ele precisa parar com isso… Já basta, você precisar parar de usar a palavra com ‘R”.
Potter que tem muitos fãs e admiradores espera com isso poder ajudar outras pessoas. “Quero incentivar os jovens a falar, contar suas histórias. Essa é a única maneira das pessoas acreditarem em si mesmas. Diferente é apenas diferente!, finaliza Potter.
Fonte: Deficiênte Ciente
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