Objetivo é capacitar professores da rede municipal para lidar com conflitos em sala de aula |
Um promotor da Vara da Infância e Juventude de Taubaté ensina educadores da rede municipal de Taubaté a combater a violência nas escolas usando as práticas restaurativas, ao invés da punição. Os Círculos Restaurativos são reuniões de mediação entre as partes envolvidas em algum problema escolar, como o bullying, por exemplo.
O curso é uma iniciativa do promotor Antônio Osório em parceria com a prefeitura de Taubaté. “As práticas restaurativas nos levam a lidar com os conflitos de forma diferenciada, passamos a encarar os conflitos como oportunidades de mudança e de aprendizagem”, explica.
As reuniões acontecem nas segundas-feiras, a cada quinze dias, no Centro Cultural. Mas só os convidados podem participar. A primeira turma, que começou em março deste ano, terminou o curso em agosto. Neste mês, um novo grupo de 50 pessoas – entre diretores, professores, alunos e membros da comunidade – está sendo formado. As reuniões devem começar já na próxima segunda (12).
“O Projeto Práticas Restaurativas nas escolas visa criar um ambiente escolar mais pacífico e restaurador, bem como possibilitar o gerenciamento positivo dos conflitos e restauração das relações”, defende a coordenadora da Secretaria de Educação, Márcia Elisa dos Santos.
Bullying
Entre 2009 e 2010, vinte casos de bullying foram registrados na Secretaria de Educação de Taubaté. “Em geral, casos menores são resolvidos no âmbito da Unidade Escolar e somente os mais exacerbados assumem proporções condizentes na esfera judicial, com total colaboração da Secretaria de Educação, dentro das suas limitações”, explica a coordenadora.
Bullying é um termo inglês usado para qualificar as agressões – verbais ou físicas – repetitivas, que acontecem de forma intencional entre pares (alunos, colegas de trabalho, no exército).
A psicóloga Maria Júlia Ribeiro explica que o bullying é fruto de uma dinâmica social: “O agressor, em geral, busca prestígio. Se você olhar um grupo é assim: tem alguém que é muito provocante e um grupinho em volta que se protege dando apoio a ele”.
O professor precisa desmontar essa estrutura. Uma das soluções é fornecer uma alternativa para que o aluno agressor – que tem necessidade em mostrar para os colegas – seja exposto de forma positiva, em atividades esportivas, ou teatro, por exemplo.
A psicóloga ressalta que a punição não resolve nada. “A gente nunca deve, em nenhuma circunstância, entrar com um recurso forte demais antes que outras medidas tenham sido tomadas. Não se usa uma bala de canhão para matar um mosquito”, compara Maria Júlia.
O curso é uma iniciativa do promotor Antônio Osório em parceria com a prefeitura de Taubaté. “As práticas restaurativas nos levam a lidar com os conflitos de forma diferenciada, passamos a encarar os conflitos como oportunidades de mudança e de aprendizagem”, explica.
As reuniões acontecem nas segundas-feiras, a cada quinze dias, no Centro Cultural. Mas só os convidados podem participar. A primeira turma, que começou em março deste ano, terminou o curso em agosto. Neste mês, um novo grupo de 50 pessoas – entre diretores, professores, alunos e membros da comunidade – está sendo formado. As reuniões devem começar já na próxima segunda (12).
“O Projeto Práticas Restaurativas nas escolas visa criar um ambiente escolar mais pacífico e restaurador, bem como possibilitar o gerenciamento positivo dos conflitos e restauração das relações”, defende a coordenadora da Secretaria de Educação, Márcia Elisa dos Santos.
Bullying
Entre 2009 e 2010, vinte casos de bullying foram registrados na Secretaria de Educação de Taubaté. “Em geral, casos menores são resolvidos no âmbito da Unidade Escolar e somente os mais exacerbados assumem proporções condizentes na esfera judicial, com total colaboração da Secretaria de Educação, dentro das suas limitações”, explica a coordenadora.
Bullying é um termo inglês usado para qualificar as agressões – verbais ou físicas – repetitivas, que acontecem de forma intencional entre pares (alunos, colegas de trabalho, no exército).
A psicóloga Maria Júlia Ribeiro explica que o bullying é fruto de uma dinâmica social: “O agressor, em geral, busca prestígio. Se você olhar um grupo é assim: tem alguém que é muito provocante e um grupinho em volta que se protege dando apoio a ele”.
O professor precisa desmontar essa estrutura. Uma das soluções é fornecer uma alternativa para que o aluno agressor – que tem necessidade em mostrar para os colegas – seja exposto de forma positiva, em atividades esportivas, ou teatro, por exemplo.
A psicóloga ressalta que a punição não resolve nada. “A gente nunca deve, em nenhuma circunstância, entrar com um recurso forte demais antes que outras medidas tenham sido tomadas. Não se usa uma bala de canhão para matar um mosquito”, compara Maria Júlia.
Fonte: VNews
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