No pátio da escola, em uma grande roda de conversa, os alunos debateram sobre os perigos da exposição indevida de suas imagens na internet.
Preocupada com a grande exposição dos jovens em redes sociais, a  professora da Escola Estadual Francisco Pires Machado, em Ponta Grossa,  utilizou o conteúdo publicado na coluna social Persona e na editoria  Mix, do Jornal da Manhã, para realizar um trabalho de conscientização  com as turmas do 6º Ano do Ensino Fundamental. “Como a maioria dos  adolescentes hoje possui perfil em alguma rede social e sente a  necessidade de se destacar, de aparecer, é necessário que haja um  trabalho de reflexão e conscientização sobre como a exposição exagerada  pode causar problemas e até se tornar perigosa para eles”, explica  Simone.
 
Os alunos analisaram as fotos e textos da coluna social e opinaram  sobre o modo como as pessoas apareciam na página, qual era o papel delas  na sociedade ou se eram desconhecidas, e revelaram se eles gostariam de  se ver naquele espaço ou não. Depois, no Mix, que traz notícias sobre  fatos da televisão, os estudantes observaram, principalmente, as  fofocas, comparando com a página anterior. “Eles conseguiram trabalhar  com diversos tipos de textos e informações percebendo que muitas vezes o  uso da nossa imagem é positivo quando mostramos algo que vale a pena,  como nas colunas sociais, mas que muitas vezes essa necessidade de  aparecer pode tornar-se negativa, como no caso das fofocas maldosas em  relação aos artistas. E que esse lado negativo pode tornar-se bastante  perigoso se não soubermos administrar o uso de nossa imagem”, esclarece a  educadora.
 
A professora questionou aos estudantes se eles faziam algum tipo de  exposição de suas imagens ou de suas vidas pessoais. Como muitos  responderam que sim, apontando a internet como principal meio, Simone  então pediu que todos preenchessem um questionário com perguntas sobre o  modo que faziam essa exposição. As respostas mostraram que os jovens,  muitas vezes, escondem de seus pais que possuem perfil na rede, mentem  sua idade, chegam a divulgar endereço e telefone completos e alguns  ainda adicionam qualquer pessoa a seu perfil. “Mas a maioria parece ter  consciência de que isso não é bom”, percebeu a professora. Em seguida  foi realizado um debate na escola, onde todos foram incentivados a  lembrar alguns perigos que a exposição de fotos e informações na  internet poderiam causar, recordando notícias sobre assassinatos,  roubos, pedofilia, pornografia, bullying, entre outros, que tinham visto  no jornal, televisão e na própria internet.
 
Para finalizar, foi feito um trabalho de conscientização sobre a  importância de adultos supervisionarem o acesso de menores à internet.  “A maioria concordou que ter a supervisão de um adulto era o melhor a  fazer, já que muitas vezes eles não têm real noção do perigo que podem  encontrar na rede”, destaca Simone.
Fonte: JM News 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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