Na pressa do dia-a-dia, muitas vezes não percebemos que pequenos atos têm enormes conseqüências. É o que acontece em várias escolas, onde crianças e adolescentes são submetidos a situações humilhantes e degradantes.
Há pouco dias, observei uma situação dessas na escola em que estudo: alunos maiores ameaçando os menores. O sistema de hierarquia funciona da seguinte forma: o menor presta contas e é “submisso” ao maior.
A cena que presenciei passou-se de tal forma: um grupo de meninos amedrontando outro. O pequeno detalhe é que eles apontavam uma caneta para jugular da criança, e insatisfeitos com tamanho desaforo ainda diziam “Passe o lanche, gorducho”, e o menino respondia “Não! É meu!”. E quanto mais o garoto relutava, pior era a atitude dos meninos.
Eu, pasma com o que estava acontecendo, fiquei sem reação. Graças a Deus outro garoto do 3º ano viu tudo e interrompeu a tortura psicológica.
Se não fosse por esse rapaz, não sei qual poderia ser o fim dessa história. A única certeza é que não seria um final feliz.
Crianças com essas atitudes devem ser apontadas e responsabilizadas por seus atos de forma educativa, ou seja, fazendo com que elas saibam que o que fazem é errado, pois violência gera violência, mas o mal deve ser cortado pela raiz.
As conseqüências do bullying são imensuráveis, são manchas que não se apagam e muitas vezes doem, doem muito.
Mas voltando ao relato, depois desse dia, formamos uma “equipe de vigilância”, nós os mais velhos observando e orientando os menores. Dessa forma estamos lutando contra e ao mesmo tempo dando exemplo aos mais novos, que muitas vezes entram na onda e cometem atos estúpidos como esse por pura influência.
aluna Ellen Cristina da Silva
2 ano 202 do Ensino Médio
Escola de Educação Básica Dr. Jorge Lacerda
Professora Mariza Schiochet
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